terça-feira, 3 de janeiro de 2012

todo nosso!

As vezes e tão somente em vezes
me surpreendo comigo
e meus rompantes
diante da tenacidade de seus sentidos

Subo meus olhos e vejo
Os mesmos olhos teus
O sorriso se derretendo entre seus lábios
E as lágrimas teimando em invadir seu rosto

Quero deixar as amarras
do lado de lá de nossas intrigas
Enfrentar nossas diferenças
com armas brandas da compreensão

Não queria ver em tudo aquilo
que não gosto, minhas digitais
Seus espelhos estão me machucando
Vejo em minhas críticas
tudo aquilo que não quero ser, enfim...

Antes dos erros
Vem meu desespero
Os medos agrupados
Em destemperos emocionais

A distância que nos separa, nos aproxima
Os possíveis opostos, se igualam
As verdades que outrora permeavam nossa mente
Mentiram descaradamente...

Quanto mais me nego em assumir os encantos
De nossos desencontros
Menos me reconheço
E nesse falso engano que me iludo
Não engana meus mudos minutos sem ti

Te amo
Como se o amor fosse feito
Da sonoridade dos seus beijos
E da imensidão de meus medos

Amor esse
que não se compreende
Ninguém entende
é um Amor assim,
todo nosso....

andi valente