sábado, 23 de julho de 2011

Meio mundo

Há meio mundo imundo
e os restos do meio,
mudos...
Faço do orvalho que nasce
nascente de uma manhã decente
Faço das sementes que germinam
sonhos em noites de dias quentes
Acordo
ao som de gritos insurgentes
passarada que zoa com a grita da gente
manhas de manhãs carentes...

Fim para os mesmos fins
Somas de zeros que não alteram os restos
Resultados de expectativas depositadas
Esperanças que se esvaem
Pedaços de inteiros vazios
Vazios de recheios sem conteúdo
Eu, você e as verdades que não querem ter fim!

Meio mundo mudo
imundo mundo desnudo
fim dos meios pra tudo
Tudo começa no fim...

andi valente

Nenhum comentário:

Postar um comentário