Nas matas de orgulhos meus
respirei desejos de poder
fustiguei amores proibidos
delirei aos som de alucinações
diminui,
depurei pensamentos impublicáveis
cresci,
fui ao mar reler ondas
viajei nas leituras de uma vida
sonhei que o amor
estava de portas fechadas
mesmo assim pedi ao silêncio
permissão pra gritar,
olhei as luas da varanda
dos meus sonhos
e vi você,
sorrindo ao meu encontro
sem palavras
o vento batendo
revoadas de mágoas moídas
fiz figa
e você toda despida
de sentimentos ímpios
só pra me dizer:
_Jamais esqueci você, vida...
andi valente
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