sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Reencontro

Quando
nasceu setembro
nossos olhos
d'alma foram festa,
percebi que o sentir 
era simplesmente
amar nosso tempo presente...

Essa relação que corria
rumo aos rios de águas mortas,
renasceu,
lágrimas vivas da nossa existência,
somos frutos do acaso de anos,
luas que testemunharam
nossos desencontros
girassóis que tremularam
a espera do sim,
o amor
desalojado de nossa retina
nos ensina a sina de tanta dor

e depois

as morfinas aplicadas
pela maldição da falta de tempo
nos ensina
que a busca
sempre nos trás
o reencontro...

Vejo  seus olhos
enlaçados aos meus
revejo sentimentos nus
caminhamos na imensidão de vazios
para sentirmos novamente a sensação
do completo
nada de concreto
palavras que não descrevem
inspiram nossa inspiração tênue
respiramos
aplaudimos nossos primeiro atos
vivemos plenitudes distantes
e nesse instante
somos 
eu
você
e a realidade itinerante
amor esse que se revela
anula todas as antigas mazelas,
enfim unidos
reunidos na imersão de um só coração
amor meu...

Te Amo!

andi valente



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