O amuleto das virgens de outrora
era a vestimenta
pura maledicência
verborragia crônica de língua ferina
inveja disfarçada de soberba
vela acesa na fresta de uma contenda
Morro detrás das nuvens pretas
ventos traiçoeiros de fascinação
parto de primavera sem flores
ruas de lamentação
agruras de mãe sem purificação
Ave
que as Marias foram procriar
Rezas que cantaram pra chorar
filhos que se foram
Pais que não rezaram
fins que não justificaram o pagar
Credo
das entranhas
filtros de desespero
choros sem lágrimas
vidas sem rima
rumo sem filas
velas
que os zumbis apagaram
Ninguém quer parir
ninguém quer ouvir o rio
ninguém quer ser o dono de nada
ninguém é dono de casa mal assombrada
ninguém gesta
os demônios são filhos
de mentes loucas
Estão todos soltos nas senzalas da perdição
Livremente presos aos seus egos e argumentos
as loucuras de sentimentos
aos apegos de contentamentos
nada muda sem esforço
sem grito
sem rima
Os espelhos estão transpassados de veneno
A vingança é prato pequeno
Querem mesmo é ver sangue e julgamento
Os caminhos não tem pegadas
Há matas abandonadas
O frio congela o coração
As moças seguem cegas
Surdas de emoção
Vivem mortas
Iludidas pelo sabor da paixão
E os homens
enfeitiçados pela cobiça
fazem gozo da preguiça
renegam origem
se contentam com a carniça
andi valente
era a vestimenta
pura maledicência
verborragia crônica de língua ferina
inveja disfarçada de soberba
vela acesa na fresta de uma contenda
Morro detrás das nuvens pretas
ventos traiçoeiros de fascinação
parto de primavera sem flores
ruas de lamentação
agruras de mãe sem purificação
Ave
que as Marias foram procriar
Rezas que cantaram pra chorar
filhos que se foram
Pais que não rezaram
fins que não justificaram o pagar
Credo
das entranhas
filtros de desespero
choros sem lágrimas
vidas sem rima
rumo sem filas
velas
que os zumbis apagaram
Ninguém quer parir
ninguém quer ouvir o rio
ninguém quer ser o dono de nada
ninguém é dono de casa mal assombrada
ninguém gesta
os demônios são filhos
de mentes loucas
Estão todos soltos nas senzalas da perdição
Livremente presos aos seus egos e argumentos
as loucuras de sentimentos
aos apegos de contentamentos
nada muda sem esforço
sem grito
sem rima
Os espelhos estão transpassados de veneno
A vingança é prato pequeno
Querem mesmo é ver sangue e julgamento
Os caminhos não tem pegadas
Há matas abandonadas
O frio congela o coração
As moças seguem cegas
Surdas de emoção
Vivem mortas
Iludidas pelo sabor da paixão
E os homens
enfeitiçados pela cobiça
fazem gozo da preguiça
renegam origem
se contentam com a carniça
andi valente
Nenhum comentário:
Postar um comentário