quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Verbo amar...

Os minutos vão-se toda hora
A rotina queima as retinas com coisas sem necessidade
As velhas lembranças lembram-me de não te esquecer
Sigo em busca de novidades frias
Na busca de esquecer o velho sabor em ter-te
Sofrer é um prazer que teimo perder-me

Onde foram parar nossas noites enluaradas?

E as tais?
Segundas chances,
outra oportunidade,
vamos tentar de novo...

Quero um novo recomeço,
mas vejo-me só,
talvez,
seja o melhor!

Queria querer tudo de novo,
mas o novo
talvez seja somente o desejo
que tudo seja diferente
como com outro eu...

Onde estão nossas manhas ao amanhecer?

E os planos?
Os para sempre,
eternamente seu,
e os tais,
eu te amo no final de cada beijo?...

De tanto querer-te
esquecido fiquei
os agora se foram,
embora viva cada presença sua
como se o fim fosse sim...

Sei ou talvez pense que saiba,
que palavras
só preenchem as folhas de sentimentos,
mas deixe-me
queimar até acabar...

Nunca mais verei nossas tardes ouvindo seus sorrisos...

Saiba que aprendi
que relacionamento não é pronto
são pontos preenchidos de interrogações
prantos enraivecidos de solidão
que tudo é uma bela construção!

Sei que talvez você não se lembre,
mas não te esqueço.
Não que não haverá um novo recomeço
que o passado não deva ficar onde tem que estar,
mas o aprendizado...
Agradeço!...

Os minutos já se vão na vastidão do tempo
Seguro, talvez com segundos de indecisão
Rumo em busca do desconhecido
Busco,
Alguém que conjugue
o verbo amar
com Amor!

andi valente

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