domingo, 19 de dezembro de 2010

quando!

Quando
as frases feitas não serviam de anestesia
quando
as rimas prontas não curavam meus medos
quando
suas lágrimas  se foram
foi
quando
os nossos quases
se tornaram
um adeus...

Quando
as respostas silenciavam as perguntas
quando
as risadas engasgadas saiam atravessadas
quando
não existiam mais
quandos
chorei
pelos cantos
todos os prantos
e as faltas dos quantos
anos de solidão conjunta...

Quantos
quandos depois
eu fui
me encontrar no seu desespero
quantas lágrimas
represadas
nas esquinas do seu olhar
quantas?

Quando não haviam
outros tantos,
talvez sonhasse
em começar,
foi quando percebi
o quanto de nós
sofreu
e
morreu pelo caminho
e o reinício
era o fim
do nosso destino...

andi valente

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