quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aprendendo a Amar!

Eu fiz juras de amor ao eterno
Prometi loucuras as minhas promessas
Jurei que não julgaria ninguém com sentimentos ruins
Resolvi que não resolveria resolver tudo
Semeei sementes do absurdo em quase tudo
Amei meus arrependimentos,
minhas culpas e ressentimentos,
Amei minhas faltas
meus erros e minhas calmas...

Olhei no fundo dos meus defeitos,
percebi que errar é uma questão de impressão
refiz todos meus conceitos
aprendi a não me culpar por mudar
Aprendi a voar
a não gerar expectativas ou esperar
Olhei no fundo do meu peito
respeitei meus limites
disse não aos sussurros
recitei sim aos modos mudos
silêncio opaco que entoava minha verve vil...

Fervi na excitação desse amor pueril
Cozi teias de satisfação nas fagulhas do tempo
Universo que presenteia quem não se penitencia

Desfiz o mal
Descontruí o bem
Fui eu
Descobri que sou somente breu
reluzente tanto quanto qualquer indigente
descobri que não faço tanta questão de descobrir
nada,
somente ser já me basta!

andi valente


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