quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

desoneto de desamor!

Desesperado procuro à razão dos meus devaneios
os desencontros dos meus mundos e dos teus eus
sucumbiram as tramas que as manhas do cotidiano
reservaram a nossa rotina maldita.

Os despedaços desencontrados da minha alma perdida
se perderam nas trilhas imperfeitas dos seus descaminhos
afogado fui, nas mágoas de tantas promessas não cumpridas,
entristeço agora na solidão dos meus espelhos nus.

Diante do nada, agradeço as perdas dos seus desencantos
desamor esse que me faz sofrer  a inconstância do seu viver,
viver esse que sobrevive no descompasso de suas lembranças.

Despreparado, desalojo os meus medos empoeirados do armário
recoloco minhas armaduras de cetim emolduradas no aquário
despadaçado escrevo o fim de um novo recomeço.

andi valente

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