São Paulo, ex-garoa,
atemporal,
indelicada e de gente boa,
de pessoas sonhadoras
agitadas e descoladas,
eis me aqui,
olhando o mar de construções
e armações,
de edificações inovadoras
e de almas inspiradoras,
contruindo histórias
alimentando sonhos
separadas pelos ecos
de buzinas sem sono.
São Paulo, das garotas
molhadas e retocadas
em becos de marfim,
carnaval de ambulâncias,
sirenes, pagodes e outras danças,
eis me aqui,
literatura andante em cada canto que se ande,
um quadrante fulgurante
de figuras exuberantes,
aberrações,
ilustrações diárias de amores incompletos
insônia delirante de
semaforos piscantes...
São Paulo, temporal,
alagada, relegada aos cuidados
de abnegados enamorados
pelos seus passeios esburacados,
eis me aqui,
coração gigante que abraça povos
que domina línguas, que encanta
olhos,
que inspira os loucos
cidade dos fortes obstinados
cidade natural de alguns
adotada pelos aventureiros
pelos amantes
adorada pelos forasteiros,
sabotada pela falsa modéstia
dos que governam com as rédeas
da inércia.
Sampa,
paulicéia delirante,
paraíso consolante
paulistanamente edificante,
santa
pecadora
de Santana a São Miguel,
de Santo Amaro ao Jabaquara,
marginalizada pelas águas
sujas que entristecem
nossas tardes nubladas
parados na harmonia do trânsito
na evolução dos passistas,
carros,
na dispersão com pneus furados
radiadores fervendo, insadecidos
pelo tempo perdido,
cidade travada e que não para.
São
santos em profusão,
é oração
Avenida São João,
é Maria
e o ônibus que ruma
em direção a periferia,
eis me aqui ou ali,
ou em qualquer lugar
da rua direita
ao Vale da fé,
da igreja do lado
ao batuque de candomblé,
do trem que fervilha gente
há multidão
é sampa,
é inundação
é São Paulo,
há amor
é nóis...
um Mooca
por favor...
andi valente...
atemporal,
indelicada e de gente boa,
de pessoas sonhadoras
agitadas e descoladas,
eis me aqui,
olhando o mar de construções
e armações,
de edificações inovadoras
e de almas inspiradoras,
contruindo histórias
alimentando sonhos
separadas pelos ecos
de buzinas sem sono.
São Paulo, das garotas
molhadas e retocadas
em becos de marfim,
carnaval de ambulâncias,
sirenes, pagodes e outras danças,
eis me aqui,
literatura andante em cada canto que se ande,
um quadrante fulgurante
de figuras exuberantes,
aberrações,
ilustrações diárias de amores incompletos
insônia delirante de
semaforos piscantes...
São Paulo, temporal,
alagada, relegada aos cuidados
de abnegados enamorados
pelos seus passeios esburacados,
eis me aqui,
coração gigante que abraça povos
que domina línguas, que encanta
olhos,
que inspira os loucos
cidade dos fortes obstinados
cidade natural de alguns
adotada pelos aventureiros
pelos amantes
adorada pelos forasteiros,
sabotada pela falsa modéstia
dos que governam com as rédeas
da inércia.
Sampa,
paulicéia delirante,
paraíso consolante
paulistanamente edificante,
santa
pecadora
de Santana a São Miguel,
de Santo Amaro ao Jabaquara,
marginalizada pelas águas
sujas que entristecem
nossas tardes nubladas
parados na harmonia do trânsito
na evolução dos passistas,
carros,
na dispersão com pneus furados
radiadores fervendo, insadecidos
pelo tempo perdido,
cidade travada e que não para.
São
santos em profusão,
é oração
Avenida São João,
é Maria
e o ônibus que ruma
em direção a periferia,
eis me aqui ou ali,
ou em qualquer lugar
da rua direita
ao Vale da fé,
da igreja do lado
ao batuque de candomblé,
do trem que fervilha gente
há multidão
é sampa,
é inundação
é São Paulo,
há amor
é nóis...
um Mooca
por favor...
andi valente...
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