domingo, 30 de janeiro de 2011

mate-me!

Mate-me
mas não sofras de amor assim
mate-me
mas não morras por mim.

Abra a janela dos seus anseios
e voe
liberte-se das garras dos seus medos
e voe.

Descubra as verdades que os seus olhos disfarçam,
viva,
abrace suas virtudes perdidas num abraço meu,
e viva.

Mate-me,
os sonhos não se resumem aos meus desejos,
mate-me
dentro de você vejo um recomeço,
vivo.

O maior amor que se tem notícia,
é o próprio,
a melhor resposta para tantas lágrimas sofridas,
é a sua.

Não existe tanto amor para um único ser,
reaja,
não existe ninguém tão importante quanto você,
se imponha.

Vendo você implorando migalhas minhas,
eu sofro,
vendo você trocando o seu amor pelo meu descaso,
eu choro.

Antes de um novo começo
espero seu desprezo
esqueça os bons momentos
inverta os seus sentimentos,
mate-me.

O que vivemos aqui e ali,
passado
o seu sofrimento desenfreado
descaso.

O que me dói
é ver sua dor crescente
e sentir-me um ser ausente
incapaz de corresponder a tudo isso

Mate-me
dentro do se coração
mate-me
pois as promessas de amor eterno
rabiscadas na areia
foram pichadas pelo mar
e redesenhadas com outros nomes
outras letras
e quem sabe um novo amor.

Mate-me
mas não sofras por ninguém
mate-me
ou me deixes ir
viver um amor
que não caiba só entre
os lençóis eternos
 desejos tórridos de uma noite
de desamor múto.

mate-me
MATE-ME
MATE-ME
MATE-ME

andi valente.

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