domingo, 15 de maio de 2011

O espelho!

Onde estão as setas?
Ruas desertas
Dedos apontando o nada
Mapas desenganados de acertos
Cruzamentos exalando medos!

Onde estão os bons ventos?
Castelos derretidos a sangue frio
Gritos de salvação empatando decisões
Ecos que sussurram madrugas tortas
Segredos de sofrimentos murmurados
Com sabor de venenos saturados!

Em qual parte do caminho perdi o prumo?
Fiquei sem rumo...
Em qual  parte o que estava escrito se perdeu?
Apagado fui de mim...
Os restos foram  perdidos em trilhas sem fim
O espelho enganado pelo erro se quebrou!


Onde estão as pontes?
Errado os acertos foram dando vazão à rios de solidão
Os navios foram navegar em mares calmos
Meu porto seguro de inseguranças via de um tudo
Enquanto parado estava à espera da esperança não me vi!

Onde esta o bom tempo?
As nuvens esconderam meus sentimentos
Não consigo decolar em noites de tempestades
Não caminho  entre chuvas e espinhos
A passagem esta comprada
O  sucesso cheio de vagas
Não contempla minha espada!


Em qual parte do caminho perdi o prumo?
Fiquei sem rumo...
Em qual  parte  o que  estava escrito se perdeu?
Apagado fui de mim...
Os restos foram  perdidos em trilhas sem fim 
O espelho desenganado pelos fatos concebidos se matou!

Quem se importa  com feridas expostas
Se as chaves já sangravam em nossas portas
Quem se importa com novos ares
Se a poluição de nossas mentes já produz sementes
Quem se importa com  tinta fresca
Se as frescuras já dominaram nossas certezas!
Quem se importa com o certo ou o incerto
Se a diferença entre o erro e o acerto é o tamanho dos nossos medos!
Quem se importa com o melhor possante
Se as curvas do caminho não nos permite ir adiante!


Em qual parte do caminho perdi o prumo,
fiquei sem rumo,
Em qual  parte  o que  estava escrito se perdeu,
apagado fui de mim ,
os restos foram  perdidos em trilhas sem fim 
o espelho desenganado pelos falsos destinatários se suicidou!

andi valente






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