Nas esquinas dos meus erros
descobri
colibris
araras e fantasias deterioradas
borboletas fantásticas
e gomas de mascarar a realidade,
verdades sujas
mentiras límpidas,
adequadas
detalhes não revelados
espíritos solitários
e só li dá ri os,
crenças escondidas
imagens borradas
em borras de café
figurinhas repetidas,
eu não me vejo aqui!
Nas esquinas dos meus erros
abracei os joelhos da Santa Ignorância
desfolhei meus rosários em lágrimas
pela Santa Incompreensão
agarrei os galhos das inverdades
e não entendi as Sagradas Figuras,
descobri
que não posso descobrir nada além do meu
que não sou nada além do eu
que não quero nada além do meus
que sou somente meu e de "Sêo" Ninguém.
Nas esquinas dos meus erros
descobri
que errar é humano
e por ser humano não preciso carregar
a culpa pela Santa Inquisição
pelos podres apodrecidos nos porões
não necessito sentar à direita do pai
não necessito esperar à esquerda da gira
posso ficar de pé e andar
com minhas próprias pernas,
olhar o nada e ser feliz...
Nas esquinas
sem os erros
não houveram acertos
nem tão pouco derrotados,
o que houve foram guerras de nervos
incompreendidos, os defeitos,
fomos todos expostos à esfinge do medo,
errado não estavam os que acreditaram nos erros
como eu que não errei
somente experimentei
ninguém errou,
isso endoidou os malucos dos fins dos tempos
alucinou os alucinados,
findaram-se as suposições
o amor foi considerado uma transmutação
e a morte
foi
celebrada
como a evolução...
andi valente.
descobri
colibris
araras e fantasias deterioradas
borboletas fantásticas
e gomas de mascarar a realidade,
verdades sujas
mentiras límpidas,
adequadas
detalhes não revelados
espíritos solitários
e só li dá ri os,
crenças escondidas
imagens borradas
em borras de café
figurinhas repetidas,
eu não me vejo aqui!
Nas esquinas dos meus erros
abracei os joelhos da Santa Ignorância
desfolhei meus rosários em lágrimas
pela Santa Incompreensão
agarrei os galhos das inverdades
e não entendi as Sagradas Figuras,
descobri
que não posso descobrir nada além do meu
que não sou nada além do eu
que não quero nada além do meus
que sou somente meu e de "Sêo" Ninguém.
Nas esquinas dos meus erros
descobri
que errar é humano
e por ser humano não preciso carregar
a culpa pela Santa Inquisição
pelos podres apodrecidos nos porões
não necessito sentar à direita do pai
não necessito esperar à esquerda da gira
posso ficar de pé e andar
com minhas próprias pernas,
olhar o nada e ser feliz...
Nas esquinas
sem os erros
não houveram acertos
nem tão pouco derrotados,
o que houve foram guerras de nervos
incompreendidos, os defeitos,
fomos todos expostos à esfinge do medo,
errado não estavam os que acreditaram nos erros
como eu que não errei
somente experimentei
ninguém errou,
isso endoidou os malucos dos fins dos tempos
alucinou os alucinados,
findaram-se as suposições
o amor foi considerado uma transmutação
e a morte
foi
celebrada
como a evolução...
andi valente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário