Entre as Romas frias da minha literatura mórbida
encontrei gêmeos preceptores de uma onda de levantes,
linhas tortas de histórias tristes recheadas de senhoras boas
que me conduzem aos extremos
extremamente frágil o embasamento
minha ligação com tal prosódia
ser e não ter, ou ter sem saber,
ser e não ser.
ter e não te ter, eis
que não encontro solução para este aparente problema.
Entre as ruas baixas da minha Tróia querida,
desvendo os brinquedos gregos fomentados pela minha
imaginação fértil,
desnudo os enigmas da tirania,
resvalo sempre na nostalgia das queridas Marias,
traduzo os ventos que a maresia colonizou,
arrancando-me os meus maiores tesouros,
meu amor próprio
minhas opções de escolha,
enterro a história e sigo
na fornalha do tempo.
Velhos mundos novos,
destino de aventureiros atemporais
destino de corações inseguros e desbravadores naturais,
mortes aos posseiros indigenas terrenos,
extraterrestres,
foi o fogo no palito que me ascendeu os escritos,
foi a força da fumaça que me fez ver toda a desgraça
escondida atrás das palavras e da imposição de uma raça,
erro,
errado estava quem do lado de cá estava,
acerto de quem sobreviveu ao apogeu,
ao declínio e ao fim da mordaça,
Ah! Meus Camões suados debaixo de axilas nem sempre perfumadas
meu calos doloridos atrás de informações precisas,
meus dedos reluzentes, loucos
apontadores de histórias não tão convincentes...
E o Judas que se perdeu entre as botas de um tempo que não se quer lembrança,
as sentinelas incontidas de um período que não se escreve com o perdão da paixão,
os risos afogados nos cemitérios da inquisição, das ditas cujo nomes eram duros, irmão,
gargalhadas estraçalhadas pelos vermes dos comunismos
gargalhadas desdentadas pelo azar do capitalismo pagão,
legião de religiosos refogados em seus próprios delitos, recusando o purgatório interno
destinando a culpa ao ar rarefeito,a trilha de pó espelhada na própria alma
rebelião de almas em campos de batalhas, ignorando desejos seus, impondo vontades impuras
Socorro, que os castelos foram feitos para serem destruídos,
e os sonhos para serem alcançados...
Bocas fechadas não escondem as vergonhas adquiridas, as desavenças sofridas
mentiras produzidas para ferir,
enganos desenganados pelos órfãos do tempo,
tempo que corre rumo aos "tsunamis",
aos ventos uivantes que destelham sonhos de brilhantes,
vendaval de oportunidades que se contaminam na desesperança
de promessas não cumpridas,
de tragédias anunciadas como prêmios de loterias,
sucesso de bilheterias dos finais dos tempos
Tempo esse que nem se dá conta das suas próprias contas
não tem compromisso, só se ama e da de ombros a quem não lhe quer bem
tempo que não tem tempo para condicionais, prisões temporais,
maníacos, ou choro de marginais,
tempo que finda
junto com a sina de quem pensa que a vida é assim mesmo,
triste fim dos tempos de quem pensa assim...
andi valente
encontrei gêmeos preceptores de uma onda de levantes,
linhas tortas de histórias tristes recheadas de senhoras boas
que me conduzem aos extremos
extremamente frágil o embasamento
minha ligação com tal prosódia
ser e não ter, ou ter sem saber,
ser e não ser.
ter e não te ter, eis
que não encontro solução para este aparente problema.
Entre as ruas baixas da minha Tróia querida,
desvendo os brinquedos gregos fomentados pela minha
imaginação fértil,
desnudo os enigmas da tirania,
resvalo sempre na nostalgia das queridas Marias,
traduzo os ventos que a maresia colonizou,
arrancando-me os meus maiores tesouros,
meu amor próprio
minhas opções de escolha,
enterro a história e sigo
na fornalha do tempo.
Velhos mundos novos,
destino de aventureiros atemporais
destino de corações inseguros e desbravadores naturais,
mortes aos posseiros indigenas terrenos,
extraterrestres,
foi o fogo no palito que me ascendeu os escritos,
foi a força da fumaça que me fez ver toda a desgraça
escondida atrás das palavras e da imposição de uma raça,
erro,
errado estava quem do lado de cá estava,
acerto de quem sobreviveu ao apogeu,
ao declínio e ao fim da mordaça,
Ah! Meus Camões suados debaixo de axilas nem sempre perfumadas
meu calos doloridos atrás de informações precisas,
meus dedos reluzentes, loucos
apontadores de histórias não tão convincentes...
E o Judas que se perdeu entre as botas de um tempo que não se quer lembrança,
as sentinelas incontidas de um período que não se escreve com o perdão da paixão,
os risos afogados nos cemitérios da inquisição, das ditas cujo nomes eram duros, irmão,
gargalhadas estraçalhadas pelos vermes dos comunismos
gargalhadas desdentadas pelo azar do capitalismo pagão,
legião de religiosos refogados em seus próprios delitos, recusando o purgatório interno
destinando a culpa ao ar rarefeito,a trilha de pó espelhada na própria alma
rebelião de almas em campos de batalhas, ignorando desejos seus, impondo vontades impuras
Socorro, que os castelos foram feitos para serem destruídos,
e os sonhos para serem alcançados...
Bocas fechadas não escondem as vergonhas adquiridas, as desavenças sofridas
mentiras produzidas para ferir,
enganos desenganados pelos órfãos do tempo,
tempo que corre rumo aos "tsunamis",
aos ventos uivantes que destelham sonhos de brilhantes,
vendaval de oportunidades que se contaminam na desesperança
de promessas não cumpridas,
de tragédias anunciadas como prêmios de loterias,
sucesso de bilheterias dos finais dos tempos
Tempo esse que nem se dá conta das suas próprias contas
não tem compromisso, só se ama e da de ombros a quem não lhe quer bem
tempo que não tem tempo para condicionais, prisões temporais,
maníacos, ou choro de marginais,
tempo que finda
junto com a sina de quem pensa que a vida é assim mesmo,
triste fim dos tempos de quem pensa assim...
andi valente
Nenhum comentário:
Postar um comentário