sábado, 9 de abril de 2011

trezentos!

Trinta e sete milagres escrotos
expostos nas arenas dos gladiadores do tempo;

Trezentos os purgatórios que me indicam esquizofênia crônica
trezentos os pulgueiros que me pedem silêncio sobre as verdades
trezentos possíveis amantes que me desejam pelo caminhar do tempo
trezentas mulheres bonitas que não me enxergam através da minha redoma
escondida.

HÁ
... Algo de errado no reino da ferradura
não se preza a beleza das palavras
se sente a harmonia do olhar.

Trezentos momentos inúteis tecendo comentários sobre os tolos otários ao meu lado
trezentos insignificantes momentos de exortação à minha razão, culto débil de solidão
trezentos segundos comigo mesmo e suícido esse casamento como qualquer acontecimento
trezentos são as poesias desse momento que iludo a ilusão com um falso sofrimento de
compreensão.

Enganado fui,
por um longo período de negação
apago minha própria luz
com a voracidade que o fogo amigo
me seduz;

Trezentos meses esperando os milagres prometidos pelas palavras dos "sábios" anciões
trezentos dias pagando promessas que nunca prometi, recebendo migalhas que nunca pedi
trezentos pecadores, pescadores de almas apaziguadores de ânimos, 
trezentos os auscultadores de lições inquiridas por obrigações terríveis do nada,

auto-evoluo-me
auto-evoluis-te
auto-evolue-se
AUTO-EVOLUÍMO-NOS
auto-evoluís-vos
auto-evoluem-se
E m o r r e r  em função  de quem
se a   f e l i c i d a d e  me espera
impaciente no alvorecer dos meus
dias...

andi valente.


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