sexta-feira, 8 de abril de 2011

Rio feliz!

As águas das encostas frescas e barulhentas
as lágrimas e suas ensurdecedoras explosões de silêncio
os rios e suas corredeiras avassaladoras
explodo
as acomodações,
tudo incomoda
irrita
dandino e choro.

As fábulas e suas histórias mal contadas
os sorrisos e seus sarcásmos infinitos da irrealidade
enfileirados atrás dos meus pecados indesejados
impaciente
irreverente
grazino e choro.

Todas as santas me olham com dedos de acusação
matam-me por precipitação e inanição
sofro ao som do respiro do tempo
encruzilhadas que escolhi,
será?
Sei que o caminho me preenche de dúvidas
e eu procuro as saídas
lanho e choro.

No dia em que a felicidade vier me buscar
e eu for lembrança nas mentes descrentes
ficará marcado no círculo dos acontecimentos
as tentativas desesperadas de uma alma
em mostrar a sua luz na escuridão que nos aquece
jazo e rio
feliz...

andi valente.


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