sábado, 2 de abril de 2011

Medos...

A saudade contamina
não me deixa pensar
faz de mim um deserto
desilusão concreta de esperança.

Felicidade não se compra
muito menos nos dá conta,
nasce com você,
ou se é ou então se reclama da sorte.

Metáforas criadas pelas necessidades
sonhos que destruímos com verdades
medos que precisamos alimentar para nos sentirmos vivos
realidade que me castra e mata minhas asas.

Agora faço limpeza de alma
desobstrução de espírito
desapego do constante martírio
faço amor com meus próprios litígios.

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