Longe,
Meu controle remoto se perdeu entre tantos na multidão
Sofrer não é o meu lema
Perdi tempo não querendo viver tudo
Escrevi histórias sem vivências
Resisti passar pelas tristezas que o agora da vida nos faz,
Perdi...
Apressado,
Não digeri as necessidades que tanto necessito,
Repaginei páginas sem vida
Recriei criações sem emoção
Fui fundo em prato raso
Fui mato em floresta densa
Engasguei com gotas de orvalho amanhecido,
Sucumbi...
Triste,
Realidades que não se escondem mais de mim
Segredos que foram expostos ao controle do tempo
Dinamites carregadas nas esporas de minhas respostas
Não enxergar o óbvio dói o dobro
Envelhecer cego enrijece o ego
Dormir mais uma eternidade adoece minha evolução,
Não quero!
Faço,
Disfarço, refaço e não encontro os desencontros casuais
Querer não viver é abster-se de experiências intransferíveis
Nossas sombras sempre estarão lá como testemunhas do nada
Nossas vidas vazias de tudo esperam pela fascinação que não se concretiza,
O sono vem na penumbra para disfarçar esse ser ausente,
Os espelhos refletem esperanças mortas nas calçadas de nossas infâmias,
Quero esquecer o aquecedor,
Não consigo!
Dói essa dor de não ter vivido
Dói essa dor de não ter sofrido
Dói essa dor que resiste ao desviar-se do perigo
Doloridos estão meus dedos ao deletar meus erros
Doloridos estão meus medos sem medos para temer
Doloridas estão minhas metades
Dor que ensurdece minha calma
Dor que não disfarça a falta que as faltas me fazem
Dor dolorida ao ser digerida pela seca de vida não vivida,
Quero Paz!
Não consigo!
andi valente
Meu controle remoto se perdeu entre tantos na multidão
Sofrer não é o meu lema
Perdi tempo não querendo viver tudo
Escrevi histórias sem vivências
Resisti passar pelas tristezas que o agora da vida nos faz,
Perdi...
Apressado,
Não digeri as necessidades que tanto necessito,
Repaginei páginas sem vida
Recriei criações sem emoção
Fui fundo em prato raso
Fui mato em floresta densa
Engasguei com gotas de orvalho amanhecido,
Sucumbi...
Triste,
Realidades que não se escondem mais de mim
Segredos que foram expostos ao controle do tempo
Dinamites carregadas nas esporas de minhas respostas
Não enxergar o óbvio dói o dobro
Envelhecer cego enrijece o ego
Dormir mais uma eternidade adoece minha evolução,
Não quero!
Faço,
Disfarço, refaço e não encontro os desencontros casuais
Querer não viver é abster-se de experiências intransferíveis
Nossas sombras sempre estarão lá como testemunhas do nada
Nossas vidas vazias de tudo esperam pela fascinação que não se concretiza,
O sono vem na penumbra para disfarçar esse ser ausente,
Os espelhos refletem esperanças mortas nas calçadas de nossas infâmias,
Quero esquecer o aquecedor,
Não consigo!
Dói essa dor de não ter vivido
Dói essa dor de não ter sofrido
Dói essa dor que resiste ao desviar-se do perigo
Doloridos estão meus dedos ao deletar meus erros
Doloridos estão meus medos sem medos para temer
Doloridas estão minhas metades
Dor que ensurdece minha calma
Dor que não disfarça a falta que as faltas me fazem
Dor dolorida ao ser digerida pela seca de vida não vivida,
Quero Paz!
Não consigo!
andi valente
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