Onde estão,
Aqueles olhos negros onde pulsavam nossas rotinas
O sorriso meigo onde derretíamos nossos beijos
As frases de enfeito que preenchiam nossos defeitos
Foram fazendo mágoa no rio da vida
Vivemos vidas repletas de nada
Fomos acumulando poeira em tudo que fazíamos
Celebrávamos acúmulos de torturas
E o amor que existiu algum dia
Ficou agarrado aos medos de uma realidade fria
Somos lustres iluminando salões vazios
Lâmpadas que teimam resistir ao escuro do tempo
Queríamos a eternidade de um amor sem fim
Restou-nos a fragilidade de um desamor ruim
O resultado de nossas escolhas
Chora toda noite a solidão do nosso quarto
O sorriso de nossas lembranças tolhe nossa esperança
A cumplicidade pela inércia nos alivia da culpa
Somos fracos em não admitir o nosso fracasso
Espero o funeral a beira do meu quintal
Ninguém bate a porta, as horas renegam minha súplicas
Queria libertar você de mim, não consigo!
andi valente
Aqueles olhos negros onde pulsavam nossas rotinas
O sorriso meigo onde derretíamos nossos beijos
As frases de enfeito que preenchiam nossos defeitos
Foram fazendo mágoa no rio da vida
Vivemos vidas repletas de nada
Fomos acumulando poeira em tudo que fazíamos
Celebrávamos acúmulos de torturas
E o amor que existiu algum dia
Ficou agarrado aos medos de uma realidade fria
Somos lustres iluminando salões vazios
Lâmpadas que teimam resistir ao escuro do tempo
Queríamos a eternidade de um amor sem fim
Restou-nos a fragilidade de um desamor ruim
O resultado de nossas escolhas
Chora toda noite a solidão do nosso quarto
O sorriso de nossas lembranças tolhe nossa esperança
A cumplicidade pela inércia nos alivia da culpa
Somos fracos em não admitir o nosso fracasso
Espero o funeral a beira do meu quintal
Ninguém bate a porta, as horas renegam minha súplicas
Queria libertar você de mim, não consigo!
andi valente
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