Ruge
aqui dentro
faíscas do tempo
esquartilhado
não curto ou tão pouco
sou curtido nessa enseada
devastada de ilusão,
vulgo leite derramado
as rosas já não brotam
entre as oliveiras do meu jardim,
ruge
aqui dentro
um fogo sedento de paz
armadilha que o tempo
ecoa,
referve os ruídos desiludidos
estampidos sentidos no bojo
de uma ranhura eterna que
estampam as amareladas páginas
do meu refratário burguês,
jornal que a vida escreveu a revelia
de uns dias que se seguiram de noites
estremecidas por bramidos doídos,
ruge
dentro
de meu peito
as amarguras de venenos
urros mudos que destemperam
meus espelhos de ventos...
andi valente
aqui dentro
faíscas do tempo
esquartilhado
não curto ou tão pouco
sou curtido nessa enseada
devastada de ilusão,
vulgo leite derramado
as rosas já não brotam
entre as oliveiras do meu jardim,
ruge
aqui dentro
um fogo sedento de paz
armadilha que o tempo
ecoa,
referve os ruídos desiludidos
estampidos sentidos no bojo
de uma ranhura eterna que
estampam as amareladas páginas
do meu refratário burguês,
jornal que a vida escreveu a revelia
de uns dias que se seguiram de noites
estremecidas por bramidos doídos,
ruge
dentro
de meu peito
as amarguras de venenos
urros mudos que destemperam
meus espelhos de ventos...
andi valente
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