quarta-feira, 1 de junho de 2011

SEM CONSTRANGIMENTO!

Respirei injustiças justas
Jurei juras falsas
Falsifiquei promessas velhas
Encontrei desculpas novas
Desculpei-me em você
Não me perdoei, nunca...

Perdi a força de viver
Prendi minhas asas
Ao libertar seus sonhos
Pintei minha esperança de ignorância
Descolori meus desejos
Fracassei ao esperar o fracasso, sentado...

Receio que receitas prontas não sirvam
Releio fórmulas que não condizem comigo
Fascinação que sisma perseguição
Ilusões que beiram a incredulidade
Finjo que não sei quem você é
Esqueço que não consigo me esquecer, sempre...

Li que seriamos um do outro em algum baralho
Trabalho com hipóteses de abstinência sua
Defino que não sofro
Definho em não me deixar sofrer
Espero nunca esperar
Surto com a falta que sua falta me dá, infelizmente...

Parei no tempo
Os meus jardins secaram com a escassez de beijos seus
Errei em acreditar que o erro estava sempre do seu lado
Errado sempre estivemos quando pensamos em acertar
Acertado estavam os ponteiros do fim
Que findaram nosso tempo sem constrangimento...

andi valente

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