domingo, 13 de fevereiro de 2011

achei o melhor que há em mim.

Fui onde não se deve ir
conheci quem não se deve conhecer
abracei o fim
respirei o ar dos desesperados,
achei o melhor que há em mim, o eu mesmo.


Olhei as almas desnudas de calma,
compreendi  a incompreensão dos sentimentos alheios,
resolvi me amar primeiro
decidi não decidir nada por inteiro
nao culpar meus parceiros
não seguir nos mesmos erros,
achei o melhor que há em mim, eu mesmo.

Percebi que a percepção está condicionada ao desamor próprio
reconheci que os limites são facilmente ultrapassados
e que não há um certo perfeito
nem talvez um erro que não possa ser consertado
um começo que não possa ser refeito
ou um fim que não tenha o mesmo desfecho,
achei o melhor que há em mim, mesmo.

Decidi considerar os comentários alheios,como alheios
resolvi encarar as discordâncias de opiniões, como divergências
entendi que cada um tem o seu momento e o meu é sempre  o agora,
descobri que todo sentimento pode ser verdadeiro, e eu os tenho, todos,
e os amigos, os bons e verdadeiros, saõ velas boas que te despertam do erro
que iluminam seu caminho sem cobrar nenhum preço,
e o que um abraço é tudo para o vazio de beijos e para o nada de sentimentos
contidos no falso apego que amigo bom .
é o de toda hora,
é o pra vida toda,
e esta com você onde você estiver,
só serei um grande amigo se for grande comigo mesmo,
achei o melhor que há em mim.

andi valente.


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