sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

estresse!

Meu estresse está milimetricamente ressentido estrategicamente ele vai minando meus outros sentidos
vai tomando conta dos acontecimentos,varando as noite
incendiando meus últimos fósforos de arrependimentos vivos.

Ele está cubicamente multiplicado
exageradamente reformado, ele tem proporções incalculáveis,
meu estresse esta hermeticamente fechado, no ponto de uma ebulição,
está cheirando a queimado,fumaça para todos os lados,encarniçado.

Meu estresse esta me devorando pelas beiradas
são ataques insistentes ao meu sistema nervoso abalado
trincheiras armadas defronte ao meu coração combalido
e ataques traiçoeiros  ao descontrolado sistema digestivo,
vivo no caos...

Encalacrado e envolopado para o enforcamento
sigo me entupindo de alívios ressentidos e paliativos simples
devorador de receitas econômicas, encurto meu caminho
com uma soberba atômica e bombas de chocolate cobertas
de caramelo, bolos de cenoura e alguns quindins nervosos.

Morro?
Não, vivo na espreita,
indômito, não dou meu cotovelo aos caranguejos
nem meus joelhos se dobram sobre tampinhas de cerveja,
vivo uma vida de enganador,
engano as dores com outras, sem sentido,
direcionalmente opostas as verdadeiramente dispostas a seguir comigo,
estou meio indeciso, talvez discuto comigo meus embaralhamentos
uma consição em discussão sobre minha consciência,
finjo,
morro sem morrer,
minto,
faço um ato sem desfazer,
não resisto
me entrego
sou fixo
ponta de mármore
estressado,não me modifico...


andi valente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário