terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

De repente!

E o repente tocou-me
de repente...
Aquela voz do outro lado do nada
tinha tudo o que o meu coração sonhara;
a candura de uma boa criatura,
a rima doce de uma bela formosura,
o traço quente
o rosto cheio
a anca dura
o beijo tosco
a sutileza
uma suavidade sua
uma alma pura
um jeito.

De repente e entre meus
repentes,
fiz o que me era  comum;
minha ausência presente,
minha permanente falta,
meu deslumbramento vazio
meu caos beligerante
comodismo
falta de mim
erros
desencontro
desacertos
e o que era certo
se tornou um deserto
e o incerto corou meus medos
latentes,
fugi pra me sentir forte
fui ausente
perdi
a chance de me ter
contigo
de repente...

andi valente



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