domingo, 27 de fevereiro de 2011

fim do destino!

Raso
fadado ao fracasso,
um desejo inato de estar coitado,
estou aqui.

Fraco,
na expectativa dos fortes,
à espera de todos os milagres
e eles estavam aqui,
sou eu.

Pobre,
dos julgados,
dos relegados ingratos que se aventuram
a enfretar esse desabilitado condutor,
sobrevivo,
luto por tudo isso
antes do fim.

Ontem,
fui,
hoje,
sou,
e o amanhã
esta carimbado no meu passaporte
retirado de cada canto do meu sonho
de cada lado do meu parto
de cada um dos meus espelhos roubados
faço questão de olhar e
seguir,
pois se paro entre os caminhos,
não saberei o gosto
que tem o fim do destino.

andi valente.

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