quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

sempre.

No pálido amanhecer de uma andorinha
tentei,
esquecer os acontecimentos vividos,
fraco,
obstinadamente fui vencido pelo ódio
forte,
sentimento que me consome os ossos,
perdi,
a guerra contra os meus defeitos...

Tentei passar um esparadrapo na solidão que me deixaste,
um desastre,
os sedativos aplicados pelo Doutor Tempo foram paliativos,
recrudeci,
e sua doença crônica foi disseminada entre todas as minhas veias
me entupi,
de métodos alternativos de distração coletiva
e não esqueço
do quanto bom
você és
 e foi
me desespero com o medo  que sua falta
nos faz,
sempre.

andi valente

Nenhum comentário:

Postar um comentário