sábado, 20 de novembro de 2010

Nada mesmo!

É
sentado no quadrado
estavam nossos passos marcados
ao ritmo de salsa, merengue e tristezas.

Malogrado sonho caucasiano
malogrado peso indefeso das línguas amargas
o café mal passado passeia ao som de tango
e do maracarrão al dente.

Incrédulos malévolos sedentários céticos
sucumbam aos métodos erráticos da ignorância
mórbida
foco ignorante e torpe das suas latrinas de refrigerantes
sórdidas

Pessoa pergunta se poesia boa tem que ser ruim
Pessoa pergunta se poesia boa tem que rimar no fim
Pessoa pergunta se poesia boa tem que ter meio, começo e fim
Pessoa pergunta se perguntar ofende o meu português ruim.

Pessoa...
Ora Pessoa...
Pé soa assim do nada e no fim,
pessoas não se preocupam com o português
elas hoje estudam mandarim,
o nariz assoa afim de se livrar do ruim
mim que estava encrustrado no marfim
das peças da minha áurea pura, surubim (foi pra rimar)
ei
que
tá lá
da
nado
por
fim
e eu
te
i
m
o
em ser feliz
sem fim
vem
coisa ruim
que te mostro o
assim...

andi valente

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