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sábado, 13 de novembro de 2010

Perdão!

Perdão pelos erros de ocasião
que errados hão de pesar uma vida
perdão pela pequena falceta, mentiras
perdidas que somadas hão de pesar a vida toda
perdão pelo erro sem juízo e sem vício
que eu fiz sem saber no quanto errado era o erro.

O remorso que dói aqui dentro
sufoca os pensamentos e as teias do arrependimento
me deixam sem fala e sem voz para a dor que sinto
essas lágrimas me sufocam pois não tem volta o que fiz
perdão não serve como ocasião para o meu erro,
triste choro derrotado que tenho
sofro por estar morto dentro de uma redoma
onde todos olham o meu lado bom
e eu só vejo o meu lado sincero, um mau funesto
que toma conta
que sangra
que morre cada vez que lembro o mau que corrói aqui
o mal que fiz a mim.

Socorro, perdão
perdão pela mentira pequena
pela brincadeira delinquente
que hoje me tornou um monstro
de todos os erros recentes.

Se existe pena, não tenham
se exite dó, não mereço
se exite cruz, carrego
se existe dor, eu quero
se exite ódio, eu preciso
pra suportar esse eu que caminha
caminhos estreitos
estranhamente distintos
eu quero pena de morte
para a minha sorte,
quero pena de morte
para o meu sol quadrado,
quero pena
pra quem tem pena de mim.

Eu só vivo para ser testemunha
que não se sobrevive sem pagar
as pragas que eu fiz
sem jorrar o sangue que fiz jorrar
sem matar os corações que  fiz morrer,
viver não serve
como desculpa
serve de constatação que solidão
e perdão nunca se casam, nunca.

andi valente.

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