domingo, 7 de novembro de 2010

pijamas pendurados ao chão!

Que amor é esse que casa comigo escondido
vai beber com os amigos e me deixa perdido

que amor que fala na cama,
sorrisos de quem ama
me engana na curvatura da pia
dentro dos meu pijamas.

Quem é esse amor que diz que o ditado
deitado
não respira, sofreguidão de amor de ocasião
quem fala que o amor que sai da cama
na cama fica, grudado na lembrança.

Quando é que o amor de quem  ama
só deita na cama pra fazer sexo de geladeira
leite no ninho batido expresso e rápido
pra não derreter fora do armário, quando?

Quem é trocado por um motel se ama?
Quem se troca por um tonel, não ama?
Quem trocado por uns trocados se troca, ama?

Eu sozinho na minha cama sem pijama
sou melhor ou pior
de quem com pijama deita na cama
sozinho fica e não tem fama?

Anagrama da solidão solitária de quem ama
que deita entre as chamas cobertas nas camas
e reza despido de amor coberto pelos incertos
pijamas loucos pendurados ao chão...

andi valente.

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