segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fácil, frágil e fraco, sigo...

Fácil descongelar nossos sentimentos.

Frágil desconectar nossos momentos;
descomplexar nossos complexos
desconhecer os nossos desconhecimentos
desconfiar dos desconfortos,
desconversar nossas conversas desbaratadas
desafogar nossos desaforos
desdizer os mal dizeres
e perdoar os desditos, malditos.

Fácil descongelar nossos sentimentos.

Fracos os desmemoriados desinteressados,
os deslumbrados desfocados,
os desprevenidos despreparados
os desbocados mal amados,
os desunidos desesperançados
os desligados resignados, destituídos
dos seus próprios principíos, desalmados.

Fácil descongelar nossos sentimentos.

Desmascarado,
desmantelado,
desmazelado fútil regojizo da insistência,
não desisto,
desinvento nossas invenções,
desmereço todo seu apreço,
despretensioso,
desprezo o seu bom gosto
desrespeito nosso louco gozo,
despretenciosamente despojado
vou ao encontro do acaso
e me esqueço de me desligar de você.

Fácil, fraco
vou seguindo o amor
amando cada metade do seu desvalor
desusado e abusado
vou contando os destroços que me restaram
descaso do destino,
sigo
despedaçado
ao lado do escombros
não desisto
sigo...

andi valente

resumo da ópera!

Cansei,
dos cânticos dos elefantes
da linda sinfonia dos seus lábios
dentro das minhas orelhas frias,
cansado eu fui
sou
e serei...

Mudei,
as frases de amor que tanto gostavas,
os vasos e as flores que nos perfumavam
os linhos vermelhos dos caminhos das mesas
que não fizeram nada
só não combinavam com seus olhos
d'água.

Cansei,
resolvi mudar
e não mais te amar,
resolvi que com você
meu mundo é fácil, tudo igual
quero areia no corpo
quero adrenalina na veia
quero ter medo dos meus medos
quero ser eu
e com você sou mais um...

Mero recomeço,
sempre um pretexto para tantos erros,
sou eu e você,
são desculpas esculpidas nas mentiras das horas
são culpas encutidas nas desrazões do tempo,
são velas que se apagam
sentimentos que se perderam,
não há bandidos ou heróis,
somos feitos de momentos
e o nosso se acabou em algum lugar
nesse passado cinzento...

Nunca o bom pode ser o fim
mas todo fim tende a ser o princípio de um grande começo...

andi valente


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tremer!

As minas d'água burbulharam sentimentos nobres
os príncipes e suas cavalarias esmoreceram
os venenos e seus cálices endureceram
os ratos e seus caminhos traçados nos
infernos do mau tempo, findaram.

O vazio que se instalou dentro do peito
trancou o coração e não me deixa respirar
as saudades que sinto de outrora
nesses tempos não consigo soluçar.

O fascínio que me cabe no olhares
deu de ombros
foi-se embora na cavalgada das verdades
e me deixou aqui no silêncio dos meus medos.

Quando as descobertas do horizontes
novos ou velhos companheiros encobertos pelos
escombros da comoda situação de falso bem estar,
te assombram,
ou você se mata.
ou mata em você o que tanto te faz tremer...

andi valente

Confuso!

Eu fui
 atrás dos nós
e sorri com os beijos
nos cantos serenos dos
seus cantos imundos de dó.

Fui sentir
seu cheiro e buscar
qualidades que me desqualificassem
recheios de receitas velhas e fórmulas prontas
para a imensidão de todos os fracassos dos seus eus.

Fui nua
fiquei nas portas
encerrei discórdias
encontrei erros onde
se queriam todos os acertos.

Mesmo
todas as serenidades,
todos os pedaços de bolos
e todas as maldades das línguas
não me fizeram perder a nossa saudade.

E
esse amor
que consome
minhas entranhas de ti
me consola da falta do eu
que os nós de lembranças não
me deixam esquecer o quanto amo você.

andi valente.

fim do destino!

Raso
fadado ao fracasso,
um desejo inato de estar coitado,
estou aqui.

Fraco,
na expectativa dos fortes,
à espera de todos os milagres
e eles estavam aqui,
sou eu.

Pobre,
dos julgados,
dos relegados ingratos que se aventuram
a enfretar esse desabilitado condutor,
sobrevivo,
luto por tudo isso
antes do fim.

Ontem,
fui,
hoje,
sou,
e o amanhã
esta carimbado no meu passaporte
retirado de cada canto do meu sonho
de cada lado do meu parto
de cada um dos meus espelhos roubados
faço questão de olhar e
seguir,
pois se paro entre os caminhos,
não saberei o gosto
que tem o fim do destino.

andi valente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

AMOR ,CAPITULO DE um AMOR im PRÓPRIO!

Eu procurei você pelas esquinas e encruzilhadas mal cruzadas do meu destino.
Desisti nos obstáculos, nas contradições das indicações errôneas, nas minhas próprias fantasias.

Dos meus teclados não saiam melodias, faltavam inspiração, eram poesias repetidas, nunca eu.
Nos meus recados espelhados amontoados dentro dos meus quartos vazios, sentimentos nus.

Eu esqueci que o próprio precisa de um mim
que o meu eu quer ser dono de si,
esqueci das lembranças vagas de criança
esqueci que o amor é dono do próprio destino.

E a velocidade com que corre a esperança pelas veias não me deixa esquecer do presente.
Pulso, doze por 8, pressão em ebulição, amor que queima a epiderme e me enlouquece.

Disparo a navegar em bandas outrora não sintonizavéis,disponibilizadas para um novo modo de amar.
E os rumos, os que eram certos, as certezas escoaram junto as lágrimas nas fontes da liberdade.

Eu esqueci que poderia ser feliz,
só lembrei das culpas, dos vazios dos meus caminhos,
dos rios de não nasciam de mim, mas desaguavam ante os nós
que eu mesmo teimava em costurar,
por não querer me encontrar
por não querer me amar
por justificar as injustiças
com as quais as desculpas
me preenchiam e me derrotavam.

Um impróprio desamor me tomou de assalto
e fui roubado de mim pelas circusntâncias do coração
me deixei vencer pelos medos dos desenganos
enganados foram,
voltei e venci todos os vocês.

E hoje o sorriso daquela criança que invadiu meus sonhos, são meus,
o espirito do posso tudo quando me proponho, venceu as fragilidades da minha estima,
o aqui é o agora ,
o agora é o momento
o momento sou eu
e o amor é meu,
e eu...
Eu sou felicidade pura
sou amor...

andi valente.

Basta me amar!

Eu colei meus ouvidos ao coração
e fiquei a escutar o palpitar dos meus sonhos,somente,
sorri como sorriem as crianças
corri livre pelas calçadas,
voei como os passarinhos em dia quente
tomei os melhores banhos de chuva,
"fechei" os olhos d'alma e acordei...

Livre,
fui amar o ar
e aprender a respirar
fui ter calma,
e aprender a andar,
fui contar as ondas do mar
e aprender a nadar,
fui viver
e descobri que meus sonhos
são tão simples
que eu mesmo posso realizar,
basta me amar...

andi valente.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

AMOR Capítulo 2 vaginal

Vingança da Esperança,
Eva e sua vulva pélvica
um oceano de devassidão
no sentido fundo da imaginação.

Um paraiso cercado de pêlos de todos os lados
desejo dos travessos muleques,
desejos das brejeiras senhoras,
putas oras bolas,
desejo do esperma que desesperado procura
socorro nas covas expostas pela senhora
indesejada rachadura no meio de ancas duras
desejo do genial genital
do imaginário desde o educandário.

Crespa a vagina arrepia
nua a vagina fatura,
pura a vagina usurpa
crua a vagina deturpa
rasa a vagina me afasta
eu amo virgens
vaginas e hímens
putas.

andi valente




aMOR CApítulo 3-

sEM pALAVRAS
VOCÊ me basTA
\/O/\O/O\//O/O/\O\/O/\\O/\/O\
Te amo
Amor mesmo sabe
te amo
TE AMO
AMOR
É EU QUERO GRITAAAAAARRRRRRRRRRRR
TE AMO
A
M
M
M
M
O
O
AMOR É LINDO
E TU
ESTAIS AQUI DENTRO
QUERO SÓ
amar
eu amo mesmo no verbo
o meu sujeito não tem lente de contato
o meu amor não tem problema de leitura de erros ou dislexia
o meu amor
aceita tudo sorrindo
E u  e s t o u  a m a n d o e  estou bobo
e os rídiculos não podem ser condenados pela inquisição
pois meus olhos estão amando....

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Desigual.

Sei que a navalha que corta sua alma
foi produzida nas fábricas das minhas mentiras
sei que o rancor que exala do beiço da sua dor
foi a falta dos beijos meus.


Minha palma distoa numa banda de sua bunda boa, muito boa,
errado sempre,
acerto o jeito das flores no jardim que perfuma sua lembrança
lembro que as lembranças são causas
não motivos de sua insônia.

Sei que não soube subir e gritar ao mundo o urros dos seu amor
os ecos dos meus defeitos sempre falaram alto, altura tanta que
pela distância desproporcional,
paguei pedágio para deixar isso ir e fui
perder os gemidos nas tramas de outras camas
de outras nem tão damas,
fui...

Acordei sem a sua culpa
sem suas desculpas
sem o seu belo horizonte
no meu porto alegre, feliz por assim dizer,
sabado sem o seu discurso
domingo de almoço regado a prato rápido
desigual,
feliz por ter encontrado a rota do meu próprio ritual
virtual,
sim meu jeito de ser feliz e
longe dos seus braços,
Graças a Deus...


andi valente.




sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amor Capítulo 1

Eu vou descrever tudo que descobri sobre o amor
........;/...............;]...........................\;;;;;;;;;;;;;;;;;
;.,----------------------------------------.
[\]....,,,,,,,,,,,,,,;;;;;;;;;;;//////////:].............
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....,,,....,,,..,,..,,..,..,.,.,.,.,.,,.,,.,.,..,.,.,.,..,-=;.;;/;/;/;/;/;/;/
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[A]
;+++++++++=_______________________Não sei nada
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e lá se vai mais um dia
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andi valente

caixa alta

EU NAO SEI DE FATO  O QUE EU SOU
QUEM
SOU EU
O QUE EU SOU
NAO POSSO FICAR COM NINGUÉM SE NAO SEI NADA DE MIM
EU PROCURO AGORA SABER ,IR ALÉM
IR AO FIM PRA ACHAR O COMEÇO DO NOVELO
NASCER
TODO DIA UM INTENSO RECOMEÇO,
APRENDER
COM OS ACERTOS,
"PORQUE TENHO QUE APRENDER COM OS ERROS
QUEM VIVE APRENDENDO COM OS ERROS
SE ACOMODA SE DIMINUI E SE CONFORMA COM ELES,
NÃO ERRE
E NAO TERÁ QUE APRENDER COM ELES
OU PARA DEIXAR VOCÊ MAIS CONFORMADO
ERRE MENOS E APRENDA MENOS COM OS ERROS"
DESCE DA ABÓBORA E PEGA A PRÓXIMA
NÃO DÁ PARA SER MEIO OU METADE POR INTEIRO
OU É COMPLETO
OU ME ERRA NO REVERSO DOS SEUS VERSOS,

se enterra antes de achar que o errado ta sempre do lado certo!


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Foi eu quem matou Getúlio!

Fui eu quem matou  Getúlio
foi eu quem ajudou os muros  a crescerem
fui eu quem derrubou o Berlim que existia debaixo de sua barriga vazia
foi eu que explodi as atômicas bombas que nos destruíram
fui eu quem revelou os segredos da lua
foi eu quem pisou primeiro no seu mar
fui o mesmo que atirou em sua história
foi o mesmo que esquentou a guerra fria
fui eu mesmo quem derrapou nas geleiras de suas madrugadas
foi eu mesmo quem amanheceu nas galerias frias da opressão e
nas garras de uma delegacia vazia de sentimentos seus.

Foi um recorte de jornal que me trouxe você,
foi entre tantas chacinas
e esperanças de uma chuva fina que nunca quis cessar
e entre os mistérios dos polos dos nossos próprios hemisférios,
que soube que você se fora,
manchete de um cartão postal
recado de um telegrama sem data e local,
segredos de um adultério,
relatos de um véu que não teve casamento,
e os buquês foram jogados nas nossas eleições indiretas
histórias que nossa história nos impedem de revelar.

Foi eu quem matou Getúlio
escondi nossos  próprios entulhos
fui eu quem foi desbravar outra atmosfera
terras de novas ideias,
fui eu que disse o que não puderam publicar
foi eu quem gritei sem poder te falar
fui eu que não escutei o seu clamar,
foi eu que reclamei de não poder estar
fui eu que escrevi as receitas que nunca poderemos experimentar
foi eu quem plantou as flores que não se puderam cantar
fui eu que jogou no time da morte só para poder te amar
fui eu...
Quem não sobreviveu as torturas,
foi eu quem perdeu e se perdeu
em nossas imaginações
que infelizmente nao tiveram tempo de concretizar,
morremos antes de nos amar,
não vimos o ano novo brindar
não vi nosso filho andar
não vi  o fruto do amor inacabado se finalizar
não vi você no altar,
não vi a aliança no dedo anelar,
só senti todas as dores e o peso
da frase
até que a morte os separem,
nem morto consigo estar...


andi valente

esse tal de amor...

Aquela mesma canção corta o céu e me faz perguntar
onde foi que perdi a rima que me fez te amar
nossas primaveras foram esquecidas nos lençóis
e nas curvas das esquinas das suas dobras finas.

De onde vem as lembranças que saltam da minha retina,
esqueci dos saltos
esqueci dos assaltos
esqueci do asfalto dos nossos pousos firmes,
esqueci
que a memória não me faz esquecer
as tristezas dessa rotina.

De onde vem  os olhos que me seguram nessa vida
perdão,
perdi todo o tempo achando desculpas para todas as culpas
e você ali,
perdida
entra as indas e vindas
nos devaneios dos meus desejos
nos anseios dos meus erros
nos desasossegos do meu ego inflado
você cansou
cedo
e eu acordei
tarde
e agora a noite
fez-se pó
e acabou
esse tal de amor...

andi valente.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Será?

Será que o suficiente de mim te completa?
Será que um pouco da minha presença te renova?
Será que os meus serão todos seus em algum dia,
de qualquer forma ou de algum jeito?

Vi todas as linhas
li todas as rosas
sorri de todas as prosas,
chorei com sua demora,
entendi que para te amar
basta ser eu mesmo,ENTENDI
mas não compreendi o efeito dessa paixão...

A disparidade da minha concorrência era tamanha,
eu tinha mãos vazias,
um punhado de sonhos agarrados no meu sorriso
e uns jornais velhos amassados
rabiscos de uns  classificados passados
presentes para este nosso momento,
e muita disposição para amar...

A sua majestade era soberana,
lindos olhos vertendo paixão
um sorriso chamando mil beijos,
um corpo que exala o perfume da alma,
cada gesto despertando amores e tantas
fantasias tamanhas,
e seu coração foi cismar exatamente com o meu...

E eu amei,
como se amam os loucos,
como se amam os poucos,
como não amei outro alguém,
como eu e você nos amamos,
como?
Como acabou?

Não sei, acordei
e meu sonho não terminou
não tive coragem de me encontrar com a verdade
prefiro assim, um dois de paus
e você em qualquer lugar
menos em mim,
perco,
mas não sofro,
desisto de mim...

andi valente



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ammo...

O amor não se curva a tempestade turva,
nem se dobra às línguas impuras
ou se sujeita a manobras tortas,
nem se denota adjetivos sujos,
ele resiste,
insiste,
toda vez que olho em teus olhos
sei que é amor,
pois vejo o meu herói refletido nas suas retinas...
 
Esse amor é combustão pra minha queima
pra minha inexatidão,
poreja amor nas esquinas do meu coração
transpira,
você é inspiração divina,
em seus seios sou eu
que me perco e me encontro
nos nossos recreios de adultos...
 
Amo
não sei desde onde,
nao sei até onde,
não sei por onde,
não sei,
não
amor.
 
andi valente!
 

Acontecimentos...

Leve,
depois do banho de desculpas
suave,
após os cremes de desapegos
rejuvenescido,
desgarro e
vivo.

Novo,
como a esperança de uma criança
recém-nascida.
Jovem,
como as  aventureiras de um adolescente
inconsequente e irreverente.
Maduro,
como um homem sereno que vive o dia
após a noite, com uma bela tarde a separá-los.
Experiente,
como as rugas que circundam minha face
e tem o tom certo dos momentos vividos.

Explico,
explicito,
retifico,
realizo
o bom foi descobrir que o certo do erro
e o erros do meus acertos, agora não tem
tamanha importância,
ficaram só na lembrança.

andi valente.

MEU QUERER...

O meu querer me afastou de você
o meu querer me desviou do seu caminho
o meu querer me privou de todos os seus carinhos
  o meu querer tanto te quiz
que me deixou sozinho...

O meu querer enlouqueceu meu ser
me deixou sem o calor do seu ninho
me fez vagar pelos mundinhos perdidos
tanto fez que cá estou, sozinho...

Querer e não poder tê-lo
querer sem poder sê-lo
quero não querer
não poder
não ser
ter
talvez
um tanto de
você.
Quero um "abra-te sésamo"
quero "3 desejos de uma lâmpada mágica"
quero você como prêmio da minha loteria
quero o nada
se tiver só você.

Você me basta
completa meu ser
preenche meu querer
ilumina,
realiza,
fascina,
Tudo o que gostaria nesse momento era dizer
que nada teve importância tamanha como o sorriso verdadeiro do seu adeus,
hoje descobri,
que para ser feliz,
basta sorrir,
e lembrar
 do brilho do seu olhar

andi valente.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Só corro!

sOCORRO
tem almas decadentES
Chamas ardentes
desesperadamente
pedindo paz...
SoCORRO
o amor fez-se
o mar quebra
o azar não tolera
um sopro de ingratidão
QUERo paz..
SOcORRO
exaurido queimando os calafrios
digerindo os comes
inflexivel com o tempo
detestável e incoerente
querendo paz.
SOCoRRO
QUERO que o mundo sofra todos os sofrimentos
sofridos aqui dentro do peito
quero não ter que pedir perdão
quero não querer sofrer
e nem ter PAz...
SOCOrRO
SOCORRE meu sobrenome já que o
primeiro nome não tem salvação
ignora meus pedidos,
quero que o certo se estrepe
e o errado se dane
e quero nao querer nada
SOCORrO
corro do tempo
corro do seu tempo
corro desse tempo maldito do relógio
corro do mal tempo
corro do sofrimento
corro de acontecimentos
coro de invejosos fedorentos
corro das línguas e do apedrejamento,
corro,
escorro através das veias do envelhecimento
SOCORRo

corro.

andi valente

toda noite!

Toda noite,
releio receitas prontas
decoro frases feitas,
preparo o roteiro do nosso filme
e sonho...

Noite inteira,
me despedaço na metade vazia
que o meu coração teima em não preencher
e tento esquecer os momentos inesquecíveis,
tento,
e choro...

Toda vez,
fico a contar os segundos escoarem devagar
noites a dentro,
vez por toda não imagino viver sem essa amargura
e sem uma lágrima sua,
costume de um amor que dói
cujo remédio acabou,
você...

Inteiro,
os meus pedaços,
remediados são colados,
e meus nós desajeitados
são refeitos e reapertados,
e eu,
fico encontrando desculpas
para todas as suas culpas
compreendendo o incompreensível
querendo...
Não entendo o fim.

andi valente


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Possibilidades...

Amor esse sentimento arcaico
não rima
quando tentamos explicação
caímos em contradição,
gosto de alguém que me faz sofrer às vezes
alguém errado nao sei
talvez um louco, mas gosto.
 
Amo
esse amor que me dá prazer
em sentir dor,
dolorido
esse amor que me dá prazer
sofro sem saber do quê
sem saber pra quê
sem
nada pra esconder
e me escondo
nunca sei de quem...
 
Estranho que me sinto
um estranho quando não há algo de estranho
em mim,
falta,
essa falta que algo que preciso que falte me faz
me deixa um louco
oco de sentimentos outros
um estranho...
 
Complexo
complicado e adverso
o avesso as contradições
eu mereço um descompasso
um relapso que me mostre os ocasos
e os delirios de um suícidio mítico
todos exclamam minhas indecisões
loucuras e reclamações...
 
Eu vivo o hoje,
e o meu coração diz que o certo hoje é amar
o agora, o meu presente
e mesmo que ele diga amanhã que o meu ontem
estava totalmente errado
eu prefiro seguir confiando nele todo o instante presente
mesmo porque não sei se amanhã viverei o suficiente
para constatar os meus erros do passado,
não sofro pelos pecados pregados na minha cruz
vivo
o minuto pulsante em minha frente
já que os segundos restantes
são raros
êfemeros
e talvez por um instante
não dure o bastante para dizer que os vi...

andi valente

achei o melhor que há em mim.

Fui onde não se deve ir
conheci quem não se deve conhecer
abracei o fim
respirei o ar dos desesperados,
achei o melhor que há em mim, o eu mesmo.


Olhei as almas desnudas de calma,
compreendi  a incompreensão dos sentimentos alheios,
resolvi me amar primeiro
decidi não decidir nada por inteiro
nao culpar meus parceiros
não seguir nos mesmos erros,
achei o melhor que há em mim, eu mesmo.

Percebi que a percepção está condicionada ao desamor próprio
reconheci que os limites são facilmente ultrapassados
e que não há um certo perfeito
nem talvez um erro que não possa ser consertado
um começo que não possa ser refeito
ou um fim que não tenha o mesmo desfecho,
achei o melhor que há em mim, mesmo.

Decidi considerar os comentários alheios,como alheios
resolvi encarar as discordâncias de opiniões, como divergências
entendi que cada um tem o seu momento e o meu é sempre  o agora,
descobri que todo sentimento pode ser verdadeiro, e eu os tenho, todos,
e os amigos, os bons e verdadeiros, saõ velas boas que te despertam do erro
que iluminam seu caminho sem cobrar nenhum preço,
e o que um abraço é tudo para o vazio de beijos e para o nada de sentimentos
contidos no falso apego que amigo bom .
é o de toda hora,
é o pra vida toda,
e esta com você onde você estiver,
só serei um grande amigo se for grande comigo mesmo,
achei o melhor que há em mim.

andi valente.


sábado, 12 de fevereiro de 2011

LENTO E SOFRIDO,...

Madrugada a espreita
fico no aguardo recolhido
ante a vigilância da lua
à espera de notícias suas.

Um tango incandescente
repetidamente toca meu coração
clausura de expectativas tuas
mosaicos de memórias nossas.

Recluso, bailo meus dedos
ante meu peito dolorido
reflexo do nosso recente passado
morro, do pouco que me deixou
sem os lados seus junto aos meus...

A sua saliva custa a me deixar
seu beijo resiste no meu paladar
sua face esta impregnada no meu olhar
e a rima custa a se afastar
o seu amor mesmo que pouco
desperta uma esperança
em sempre te amar...

andi valente




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

estresse!

Meu estresse está milimetricamente ressentido estrategicamente ele vai minando meus outros sentidos
vai tomando conta dos acontecimentos,varando as noite
incendiando meus últimos fósforos de arrependimentos vivos.

Ele está cubicamente multiplicado
exageradamente reformado, ele tem proporções incalculáveis,
meu estresse esta hermeticamente fechado, no ponto de uma ebulição,
está cheirando a queimado,fumaça para todos os lados,encarniçado.

Meu estresse esta me devorando pelas beiradas
são ataques insistentes ao meu sistema nervoso abalado
trincheiras armadas defronte ao meu coração combalido
e ataques traiçoeiros  ao descontrolado sistema digestivo,
vivo no caos...

Encalacrado e envolopado para o enforcamento
sigo me entupindo de alívios ressentidos e paliativos simples
devorador de receitas econômicas, encurto meu caminho
com uma soberba atômica e bombas de chocolate cobertas
de caramelo, bolos de cenoura e alguns quindins nervosos.

Morro?
Não, vivo na espreita,
indômito, não dou meu cotovelo aos caranguejos
nem meus joelhos se dobram sobre tampinhas de cerveja,
vivo uma vida de enganador,
engano as dores com outras, sem sentido,
direcionalmente opostas as verdadeiramente dispostas a seguir comigo,
estou meio indeciso, talvez discuto comigo meus embaralhamentos
uma consição em discussão sobre minha consciência,
finjo,
morro sem morrer,
minto,
faço um ato sem desfazer,
não resisto
me entrego
sou fixo
ponta de mármore
estressado,não me modifico...


andi valente.

Não tem fim!

Hoje você selou meus postais
rabiscou meus lábios com seus
beijos ,
texturizou meus olhos com seu jeito
enfeitiçou as flores e o jardim com
seus encantos brejeiros
cortou meus cabelos
modelou meus espelhos
requalificou meu meridiano direito.

As oposições da hiponetusa
ante a carne e a usura
definaram meu quadrante
figura farsante que se esconde
dentro de um poço sem hidrante
vala, falsa
dissecante
sou um andarilho errante
errando os caminhos
suplicando pedidos dos caminhantes.

Periférico pensante,
perverso
o universo espirra meus versos,
carimba a caligrafia do adverso
me reutiliza
estabilizante emulcificante do verbo
farsante,
falso brilho dissonante
em tons pastéis,
eu sou seu caminhar
caminho leve
suave brisa do seu pensar.

andi valente

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

até lá!

Eu fui cinco da manhã a todo instante
meia noite e um copo e meio de refrigerante,
sou nove horas sem novas idas
sou um quarto de broa e uma
centelha de amor a beira da lagoa...

Sou isso as duas e trinta e cinco
faço com tudo isso  em um quarto e meio de reboliço
me permito tanto as oito, quanto as quatro,e eu com isso...
Deixo de existir faltando vinte segundos
para o início do precipício.

Vinte e duas horas de suplício
e um martírio demais,
sem mais
sem algazarra

e  a farra arrumada antes da madruga estagnada
foi ceifada pelas saraivadas de balas e rajadas de pipocos
enfeitados de presentes gregos
as seis e um
não sobrou ninguém para refazer o vai e o vem...

Piui piui, foi o trem de balas que passou na minha frente
piuó piuó foi um carimbó de soluços de muita gente.

E tudo passa,
e eu não sei mudar,
aqui  ou em qualquer lugar
ficamos
estamos
ao meio dia e meias horas
e tantos quantos
fazendo amor
para procriar
e outros
para se desvencilhar do veneno,
armadilhas do tempo,
causos de fermento
para poder sobreviver
e não sabe se resistirá
ou até lá
dez minutos para qualquer
lugar...

andi valente



Sobriedade...

Cai na realidade
e me machuquei
sem nenhuma piedade

Foi duro
tão claro
como o escuro
vazio do tempo

Perdi a sobriedade
como quem vegeta
no mar vermelho do consentimento

Reescrevi os nossos medos
redesenhei nossos sonhos
com os dedos de um colibri
as penas de uma avestruz
de frente a uma lamparina
acesa,
sem  seus sentimentos
sem um condinome
sendo somente seu aprendiz.

andi valente

fases!

O meu espelho está mudo
minha cristaleira trancada
meu vaso de jasmim perdeu o perfume
na revoada da passarada...

O meu carvão se queimou
meu pavio se esvaiu
minha paciência eclodiu
com sua indiferença escancarada.

Acordo  os acordes de um novo alvorecer
sorrindo,
esqueço do seu nome,
dormindo.
vivo gerúndiando
e rindo
cada vez que me pergunto se  o meu sorriso
te incomoda
e se minhas frases mortas
são fases
ou partes de uma anedota triste
choro,
choro
e
choro.

andi valente.




sempre.

No pálido amanhecer de uma andorinha
tentei,
esquecer os acontecimentos vividos,
fraco,
obstinadamente fui vencido pelo ódio
forte,
sentimento que me consome os ossos,
perdi,
a guerra contra os meus defeitos...

Tentei passar um esparadrapo na solidão que me deixaste,
um desastre,
os sedativos aplicados pelo Doutor Tempo foram paliativos,
recrudeci,
e sua doença crônica foi disseminada entre todas as minhas veias
me entupi,
de métodos alternativos de distração coletiva
e não esqueço
do quanto bom
você és
 e foi
me desespero com o medo  que sua falta
nos faz,
sempre.

andi valente

i!

E o começo foi
o fim aproximou-se
a morte ruiu-se em lágrimas
o sonho teve um destino azedo
o mar esbravejou junto as pedras
as nuvens fizeram uma interminável sombra
as andorinhas voaram raso ante o brilho do sol
eu
fui
nada
menos
ou
foi
você
tudo
em
demasia
um
mar
ou
uma
tempestade
um rio
ou
uma
inundação
i
N
O
M
I
N
Á
V
E
L
!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Grátis.

O que me resta além das sobras
o que me altera fora os dentro e os de fora
o que me instiga fora a murcha flor da espiga
o que me acalma ante tanta brutalidade fina
ai como a mente pede respostas prontas,
ai como a alma pede verdades rápidas
ai como a lama me espera sem sugar minha mente
ai
como posso tanto e nem sei o quê?

O que me resta é viver das brechas do meu amanhecer
é sentir o calor de um verão enfurecido
é trabalhar naquilo que me foi dito
é calar os ouvidos
é silenciar os maiores pedidos
é não ter tempo para os pequenos zunidos
é o que me resta
uma tempestade de vento no meu eterno cimento,
já que o resto
é grátis
e de graça nada me interessa.

andi valente


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

De repente!

E o repente tocou-me
de repente...
Aquela voz do outro lado do nada
tinha tudo o que o meu coração sonhara;
a candura de uma boa criatura,
a rima doce de uma bela formosura,
o traço quente
o rosto cheio
a anca dura
o beijo tosco
a sutileza
uma suavidade sua
uma alma pura
um jeito.

De repente e entre meus
repentes,
fiz o que me era  comum;
minha ausência presente,
minha permanente falta,
meu deslumbramento vazio
meu caos beligerante
comodismo
falta de mim
erros
desencontro
desacertos
e o que era certo
se tornou um deserto
e o incerto corou meus medos
latentes,
fugi pra me sentir forte
fui ausente
perdi
a chance de me ter
contigo
de repente...

andi valente



Prospecção de felicidade


Quem sabe a casa vire mundo
e o mundo vire dia
e o dia seja único
e o único seja você
sempre!

Quem sabe o relógio não dispare
o alarme não assopre
e os sinos não dobrem
e você
toque o fundo dessa alma
afoita!

Quem sabe o sábio não se engane
o carnaval não se atrase
o mudo não fale
o rico não esbanje
o destino não desande
quem sabe eu não o ame..

Quem sabe se
eu não decidir ir embora e
não procurar respostas próprias
nem amores prontos,
quem sabe eu não viaje dentro
de mim a procura de paisagens novas,
receitas prontas que eu mesmo
resolvi não digerir.

Quem sabe seus olhos brilhem fundo
minhas aspas se dissepem pelo mundo
quem sabe
tudo?

andi valente




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

tempo de solidão

Houve um dia
em que dois corações
despeçados por outros caminhos
se encontraram.

Ouviu-se dizer aos quatro cantos
que um amor desenganado
enganado pelos erros de um passado,
ressente-se de um amor presente.


Futuro incerto de amores recém descobertos
pasmem, melindrou-se com o suplicar dos inocentes
fustigou um olhar matreiro diante de tanto medo
maldou o que se poderia dizer, um amor nascente.

Como dois e dois são vinte e dois
esse novo amor parou no tempo de solidão
viu-se o fim como se assiti a última sessão
derramou-se lágrimas,como se chora
diante de um caixão...

andi valente

domingo, 6 de fevereiro de 2011

quem vai!

Há no mundo uma legião de adoradores
eu sofro por isso,
pessoas que amam em demasia
a alma alheia.

Transferem para você a responsabilidade
da cura de suas feridas expostas
pelas intéperies dos dias,
transformam você no que realmente
elas queriam ser.

Falta de amor próprio?
Quem tem os segredos do amor?
Quem pode condenar essa manada desavisada
que o tempo urge,
corre desesperado,
quer ver o nosso fim
quer nos matar antes
que possamos pensar
que quem morre
de amor
morre do mesmo jeito
de quem nunca se amou
ou de quem não soube
amar,
quem vai nos alertar?

Quem vai acordar essa
letargia coletiva
findar os medos
resolver os atropelhos
explicar os por
quês,
quens
quando
houver respostas
quem vai?


andi valente

Desabafo!

Pago o preço da ignorância própria
tricotando meus defeitos
em noites sórdidas de domingo,
não sei  se o meu fazer,
me basta.

Se agrado aos gregos
desagrado os troianos,
se faço as vontades de todos
sempre não esta bom para uns,
ou talvez,
ninguém.

E eu?
Sigo na disritmia dessa loucura
choro sem temer a piedade
não quero dó, sinto dor
não há um nó que desato
que não sofra,
um fato.

Simples
tem hora que me sinto assim
fraco,
sem saber onde ir
o que pedir,
faço desse mato sem dono
meu refúgio
é onde me abandono...
E desabo!


andi valente

mal diz são!

O
pedaço que me cabe
me assusta desesperadamente,
triste infortúnio.

A
fatia que lhe cabe
eu invejo pecaminosamente,
sorrio e me destruo.

E
os vagalumes
que me cegam nas madrugadas
de fora das grades do meu silêncio,
me fodem demais...

E o ar
que eu pego sem pensar
não me deixa gozar
sem a maldita culpa
do não,  prevalecer.

andi valente

tanto quanto!

Queria poder falar sobre as borboletas
e o seu bisbilhotar junto as flores estendidas
á beira mar,
queria falar de derrapadas, das bicicletas
e dos seus aventureiros, intrépidos mosqueteiros,
bicicleteiros a queimar no asfalto.

Queria falar dos pedreiros e de sua poesia concreta
de suas mãos calejadas,
pó.
cimento,
areia,
cal
fermento que os meus argumentos precisam
para  não sucumbirem as argamassas do tempo.

Queria falar de tantas coisas
falar de causos e seus efeitos
ou das causas dos nosso defeitos
sortilégios que os impropérios
dos invejosos nos assolam.

Queria não falar tanto de você
queria poder ficar tanto quanto fosse
o meu arrependimento sem falar de você
queria,
queria tanto um tanto de tempo só com você
tanto quanto fosse necessário para aprender
a te esquecer,
queria
não
querer
tanto
quanto
te quero

queria
um tanto
...
andi valente


sábado, 5 de fevereiro de 2011

lamento!

Vais ao caos como se remete o leme ao fundo
vens do norte como  as tempestades de verão
sem os rumos sigo em direção a perdição
sem os teus minha bússola para, como um infarte
infame e traiçoeiro sem aviso prévio.

Vens de encontro ao meu porto e salva-me do esgoto
vias de salvação imunda desse escroto poço de súplicas
cresce como crescem minhas esperanças num fim lírico
não rejeitas a única via que me desvia do dejetos
dessa mente vagabunda que me leva ao encontro
das sarjetas.

Vai,
encontrar quem perdeu seus desejos n'outro lugar
vem,
me deixas sair dessa prisão maldita
ao qual sou refém desse martírio de ilusão
e de solidão com o qual não consigo dialogar,
socorre-me!

A estas horas quem poderá entender
os afagos que esperei ter
e as tristezas que esperei curar com você,
ninguém vai compreender as amarguras de um coração
combalido nas guerras desse amor descrito com letras pincelada
á sangue.

Vai agarrar outra alma que esteja a espera de seus milagres,
deixa eu expurgar minha própria raiva
nesse purgatório de almas rejeitadas,
deixa eu salvar as luas e os céus
dos próximos poetas,
deixa eu pagar as promessas dos amores
que foram prometidos,
deixa...

Quando vejo os olhos das promessas estampandas em rostos
de quem quer que seja
sofro de amores tortos e pedidos rispidos,
 lágrimas não cessam no meu caminhar
rumo a qualquer altar que esteja pronto a me acolher,
sou fraco para as certezas
sou fraco para o amor
sou fraco,
para ser forte qualquer hora dessas
...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

inverta a sina e seja!

Antes de me dizer Adeus
eu te digo bye
antes de me dizer adeus
eu te digo vai

sai desse peito
e não volta, never mais
sai do seu jeito e
me deixa em paz!

Eu não sei quem sofreu
se foi só eu
ou se foi os seus medos
também,
eu não sei se sou mais eu
ou se sou mais um sem  os
seus eus dentro dos meus.

Volta
caminha do seu lado do espaço
deixa eu respirar
viver e voltar a sorrir
sem ter que amar e pedir
me esqueça e retroceda
inverta a sina e seja...

andi valente



quando terminamos
o que deveria ser só mais um erro

só letras!

Estou aqui no carinho dos meus erros
querendo acertar as palavras
que toquem  seu coração;

mesmo que o inverno vire
e as estrelas sumam
eu vou sempre
pedir outra chance;


todos os segredos te dou
desde que me digas
Não parto nunca, jamais
e entregues os seus beijos apertados
aos lábios meus;

e essa noite será única dentre tantas
quantas forem as nossas demais
eu te amando
e o restante não importando,
e tendo o prazer de ser o rei
dos seus sonhos;

eu
te amando
e
você
espalhando
nossa felicidade
para um mundo todo
...

andi valente


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Revés

Através do revés do tempo
esqueci dos nossos momentos
inesquecíveis,
apaguei nossas frases de amor
borrei a maquiagem que teimava
marcar você no sempre  dos meus olhos...

Através do revés do vento
esqueci de esquecer dos nossos medos
de lembrar do talvez dos nossos erros
rabisquei nossas mensagens prediletas
sonhei,
com o quase,
pra me sentir vivo...

Fracassado estou com esse amor inacabado,
insucesso de dois corações partidos
agruras de sentimentos que não casaram
baque de um amor sem sintonia,
derrota, da sinfonia que desafinava nas notas
frias de noites mal dormidas.

Reverso maldito do tudo que haviam escrito
estorvo de amantes que não se encontravam
no durante, nem no antes,
obstáculo esse que travou nosso sentimento
e nos deixou desencontrados,
impedidos,
divididos pelo desamor que desabou
no nosso colo...

andi valente