Então João?
Se o José do
Drumond fora
questionamentos
interrogações,
o que esperar de você?
De calças curtas,
de gola rolê,
com rastro apagado,
com o samba atravessado,
trincha de modernidade
tríade da saudade
Então João?
Onde está seu coração?
Esperei você de avião
esperei você na contra-mão
esperei você em oração
de táxi você não chegou
a vaga enfim vagou
o estrado foi desmontado
o espaço reservado
os vestígios revirados
a carta esperei
Então João?
mereço uma explicação
Onde está seu coração?
O endereço já não existe
seu sobrenome saiu da lista
sua sombra perdi de vista
sua lembrança não me alcança
nossas andanças de crianças
perderam-se na esperança
João o que me diz?
ficou triste,
João?
Então...
Corro descalço em solo quente
os girassóis amarelos
riscam as trilhas dos lençóis
que marcaram as cantigas
e as fronhas mais antigas
estendidas sob o sol
amareladas pelo tempo
tremulam secas ao relento
então João?
por onde andas, coração?
Fazes de mim interrogação,
artefato ruim de solidão
seu perfume se perdeu
seu encantou se perdeu
seus instantes se foram
distantes ,
não os percebo com antes,
noite fria de picardia
pilhéria na primavera
outono escalvado
José do verão
mar de exclamação.
Então João?
Malvado diz-me não,
isso é so ilusão.
Onde andas meu João?
E as novas,
continuam velhas
e as velhas enterradas
onde está seu coração João?
As batalhas empatadas
o guerreiro venturoso
o plantel desfalcado
José emoldurado
João então, procurado
cisne de pernas douradas
Então João?
Ou me ensinas o caminho,
ou caminhastes sozinho...
Andi Valente.
Se o José do
Drumond fora
questionamentos
interrogações,
o que esperar de você?
De calças curtas,
de gola rolê,
com rastro apagado,
com o samba atravessado,
trincha de modernidade
tríade da saudade
Então João?
Onde está seu coração?
Esperei você de avião
esperei você na contra-mão
esperei você em oração
de táxi você não chegou
a vaga enfim vagou
o estrado foi desmontado
o espaço reservado
os vestígios revirados
a carta esperei
Então João?
mereço uma explicação
Onde está seu coração?
O endereço já não existe
seu sobrenome saiu da lista
sua sombra perdi de vista
sua lembrança não me alcança
nossas andanças de crianças
perderam-se na esperança
João o que me diz?
ficou triste,
João?
Então...
Corro descalço em solo quente
os girassóis amarelos
riscam as trilhas dos lençóis
que marcaram as cantigas
e as fronhas mais antigas
estendidas sob o sol
amareladas pelo tempo
tremulam secas ao relento
então João?
por onde andas, coração?
Fazes de mim interrogação,
artefato ruim de solidão
seu perfume se perdeu
seu encantou se perdeu
seus instantes se foram
distantes ,
não os percebo com antes,
noite fria de picardia
pilhéria na primavera
outono escalvado
José do verão
mar de exclamação.
Então João?
Malvado diz-me não,
isso é so ilusão.
Onde andas meu João?
E as novas,
continuam velhas
e as velhas enterradas
onde está seu coração João?
As batalhas empatadas
o guerreiro venturoso
o plantel desfalcado
José emoldurado
João então, procurado
cisne de pernas douradas
Então João?
Ou me ensinas o caminho,
ou caminhastes sozinho...
Andi Valente.
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