segunda-feira, 20 de setembro de 2010

erro puro.

Nossos amigos talvez compareçam a festa
quem sabe...
Tudo foi feito de súbito
de tempos em tempos surpreendo as folhas
que caem das árvores.
Acordo bastante cedo e antes que os sonhos
tenham tempo de despertar
observo...
As folhas bailam na secura do tempo
o vento varre o chão e espalha algumas
em minha direção,
sofro com o  regresso do tempo.
Tenho motivos bastantes para pensar assim.
Por que ela não veio a festa?
As flores pintadas na janela sumiram
não sabiam por que ela não veio a festa
o pano branco estendido no altar das estrelas
sofreu...
Já que devemos pensar, pensemos grande
árvore de galhos fortes no fundo
todos se sentiram pior depois da festa
chegaram-se em mim e me disseram:
- Precisamos de ti, ela agiu contra si mesma.
Ao invés de ficar feliz, entristeci,
os olhos marejados, a face rúbea,
o rumo perdeu-se em meu destino
a frase foi escrita e não lida,
eu nasci para morrer sozinho.
Os vagos pensamentos indecentes
os soluços sem solução aparente
o mal da maldiçao que me pertence
o fogo que corroe a minha mente
choro...
Ela não veio,
ela se foi,
ela se perdeu no tempo
ela se juntou as flores
ela foi procurar o que sobrou
dos escombros do nosso diário
ela é só uma palavra
sem tradução
um sentimento
um momento
um silêncio
ela é

um...
Erro puro.

andi valente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário