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domingo, 10 de outubro de 2010

Eis me aqui!

Eis me aqui, implorando as lágrimas paz
aplaca as dores do cerne agonizante e trás
alívio pros navios que atracam no meu cais
conforto e novos ancoradouros, coragem
sem os braços do meu amor, rogo, mas...

O regente decadente do meu âmago faz
meu ânimo um bilhete que se desfaz
atenua o pranto que molha as bordas, voraz
pelo sangue que jorra das cascatas que queimam
e dos sais, incensos defumando o resto das sobras
e nada demais...

Eis me aqui, presença constante nas suas ausências
princípio ausente na natureza do nosso presente,
essência do sentimento no temperamento inerte,
fraqueza que expõe suas facetas no piér, mastro
do navio que nos dá as notícias das doloridas partidas.

Inspiração trazida pela fé contida no espírito inquieto
expiração da aflição personificada pela solidão
de um porto de inseguranças, certezas serenas do mar.
Pensamentos tristes, eis me aqui, salva-me do afogamento,
do choro e do lamento, salva,  todos os outros,
Mas e eu?...

andi valente.

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