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sábado, 16 de outubro de 2010

mar gi nal!

A minha vanguarda
está na retaguarda,
o meu dourado
fumeiro louro carente de carinho
aguarda alforria,
liberdade que destrói.
Mar
gi
nal.
No fundo fumacento 
acordei com medo
pedante com as farras tatuadas
nas manjadas palavras.
Mar
gem
mal,
que influi nos abraços fortes
e nos cheiros de alguns
lírios do pólo sul.

Eu fantoche,
ordinário pesadelo,
marginal
que se desculpa pelo
choro do escuro
margem do mal,
fuleiro ladrão
do passado adormecido.
Mar
gi
nal
virgem e irraconal,
a minutos atrás
trago parcas lembranças
do instante em que
vendi meu coração.
Mar
gem
de
segurança,
por uns dinheiros
recheados
de poeira branca!

Condenado pelo absurdo
marginal a margem do mundo
vagabundo na minha fantasia,
disfarço a lágrima
final,
absorto em abolição
razão de estar sem ninguém
desprezo a benevolência,
mar
do mal,
um servo do desespero
raivoso pelos desencantos
eu
mal
maldito
sou nada
descrito,
sou lúcido
fudido
tudo se completa
na fumaça
da bagaça que vem
da praça
no mar de desgraça
que eu trago!

Meu
mar
sem sinal
vaginal,
margem
do mar
selvagem
mar
gi
nal!

andi valente!

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