Nesse flagelo de vida, ao qual somos passageiros de um barco à deriva
onde estão as setas que nos indiquem a saída para a derradeira partida!
O entusiasmo que nos cerca quando somos anunciados, onde está agora?
O ardor desse pouso rasante e do choro incessante que trouxemos quando aqui atracamos,
onde está agora?
Onde estão os homens e as mulheres que nos trouxeram pra essa viagem?
Se foram ou aguardam o prêmio de milhagem, cruzeiro marítimo com destino indefinido.
O lânguido tecido que nos cobre, não suporta o flagelo de qualquer porto incerto.
O âmago que nos reveste, a intuição que nos segue, foi perdendo o tônus, serenando o facho...
Onde estão as risadas, as mesas fartas, as farras talhadas no silêncio das madrugas?
Onde estão os artistas de ocasião, os donos da razão, os senhores da persuasão?
E o barco vai,
o rumo não necessariamente segue a correnteza,
o mar de espumas sujas cobra agora sua conta contra a natureza
onde estão agora os graduados e a realeza?
Num navio cinco estrelas, ou ancorados esperando o mesmo barco
que não diferencia pobres ou belezas, fartura ou destreza, onde estão?
Aqui não estão!
Para onde rumaram os rumores dos autores das calúnias, meus senhores?
Para onde rumaram os atores das mentiras e das traições, meus senhores?
Aqui não estão!
Se somos passageiros do mesmo destino, por quê separamos as classes, admitimos
as farsas, permitimos os crimes, incriminamos os humildes, discriminamos os semelhantes?
Ignorantes ignorados pelos arrepios e pelos enjoos da embarcação que
nos leva ao final e finalmente não vemos o fim...
Não há tripulação, salva-vidas ou guarda-costeira, não há cobertura contra incêndio
desabamentos, inundações ou soterramentos os seguros foram congelados e guardados
para gerações de refrigerações futuras, se ainda sobrar tempo!
Onde estão as setas?
As cartas corretas?
As indicações certas?
Quem tem o segredo da verdade?
Onde estão todos os barcos de papel?
Onde estão os pincéis pra colorir os meus sonhos de criança?
As minhas lembranças se foram...
Os meus anéis se perderam...
Os meus brinquedos esqueci de guardá-los...
O meu aniversário já não tem data nem horário nesse novo calendário...
Meu prontuário pronto,
minha viagem marcada,
aguardo sentado o passageiro
que vai comigo ao meu lado,
só espero que não seja implicante
pouco falante e nem ofegante,
pois a viagem, não tem local de partida,
não tem hospedagem, não comtempla meia pensão,
o destino é incerto e não se comenta o tempo certo...
Só acho engraçado que a passagem de volta não foi marcada
com antecedência!
Viagem longa...
Eu sinceramente não tenho medo, só um pouco de receio,
uns calafrios, mas se não tem remédio...
Vou aproveitar esse passatempo aqui o melhor que puder,
e se sobrar uns quindins vou lembrar de você, meu bebê...
Andi valente...
onde estão as setas que nos indiquem a saída para a derradeira partida!
O entusiasmo que nos cerca quando somos anunciados, onde está agora?
O ardor desse pouso rasante e do choro incessante que trouxemos quando aqui atracamos,
onde está agora?
Onde estão os homens e as mulheres que nos trouxeram pra essa viagem?
Se foram ou aguardam o prêmio de milhagem, cruzeiro marítimo com destino indefinido.
O lânguido tecido que nos cobre, não suporta o flagelo de qualquer porto incerto.
O âmago que nos reveste, a intuição que nos segue, foi perdendo o tônus, serenando o facho...
Onde estão as risadas, as mesas fartas, as farras talhadas no silêncio das madrugas?
Onde estão os artistas de ocasião, os donos da razão, os senhores da persuasão?
E o barco vai,
o rumo não necessariamente segue a correnteza,
o mar de espumas sujas cobra agora sua conta contra a natureza
onde estão agora os graduados e a realeza?
Num navio cinco estrelas, ou ancorados esperando o mesmo barco
que não diferencia pobres ou belezas, fartura ou destreza, onde estão?
Aqui não estão!
Para onde rumaram os rumores dos autores das calúnias, meus senhores?
Para onde rumaram os atores das mentiras e das traições, meus senhores?
Aqui não estão!
Se somos passageiros do mesmo destino, por quê separamos as classes, admitimos
as farsas, permitimos os crimes, incriminamos os humildes, discriminamos os semelhantes?
Ignorantes ignorados pelos arrepios e pelos enjoos da embarcação que
nos leva ao final e finalmente não vemos o fim...
Não há tripulação, salva-vidas ou guarda-costeira, não há cobertura contra incêndio
desabamentos, inundações ou soterramentos os seguros foram congelados e guardados
para gerações de refrigerações futuras, se ainda sobrar tempo!
Onde estão as setas?
As cartas corretas?
As indicações certas?
Quem tem o segredo da verdade?
Onde estão todos os barcos de papel?
Onde estão os pincéis pra colorir os meus sonhos de criança?
As minhas lembranças se foram...
Os meus anéis se perderam...
Os meus brinquedos esqueci de guardá-los...
O meu aniversário já não tem data nem horário nesse novo calendário...
Meu prontuário pronto,
minha viagem marcada,
aguardo sentado o passageiro
que vai comigo ao meu lado,
só espero que não seja implicante
pouco falante e nem ofegante,
pois a viagem, não tem local de partida,
não tem hospedagem, não comtempla meia pensão,
o destino é incerto e não se comenta o tempo certo...
Só acho engraçado que a passagem de volta não foi marcada
com antecedência!
Viagem longa...
Eu sinceramente não tenho medo, só um pouco de receio,
uns calafrios, mas se não tem remédio...
Vou aproveitar esse passatempo aqui o melhor que puder,
e se sobrar uns quindins vou lembrar de você, meu bebê...
Andi valente...
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