quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Incompreendido sou!

O céu azul iluminou a estrada inteira,
os olhos negros, brilhavam na caminhada solitária
rumo ao nada,
solitário desviava das cores obtusas de um chão
esburacado,
a procura de algo perdido, talvez um ser incompreendido
meus restos de lucidez,
uma solidão que mata a dor do coração
teima em escurecer os sentimentos nos cruzamentos
das preposições com as locuções de tempo.
O céu azul iluminou a estrada inteira,
o vento que vem do sul, destruiu os sonhos de
uma vida, sozinho me encontro melhor,
ao meditar não me suporto,
paço dos passos nús,
nada tem a mesma cor, ninguém consegue
penetrar os meus pensamentos e nem descobrir
minhas mentiras, incompreendido sou.
Carregar minha cruz em meus sonhos não encontro
companhia,
mas para destruir minhas esperanças há várias mãos
que se deseperam em ver as tragédias da minha dor,
nada é da mesma cor,
só os meus olhos caminham procurando um destino
que teimo em não aceitar,
faço das pedras um obstáculo a pular,
e mesmo assim fico ao esmo.
Espero não esperar até o sol clarear para
ver minha vida mudar.
Minha vida inteira para encontrar
alguém que me queira,
sonho que não se realiza por inteiro
tem sempre algo que não se completa
tudo é incompleto, nada pode penetrar meus sonhos.
Para matar minha dor, tenho que aceitar
que nada é da mesma cor
o céu chorou cruel,
eu perdoei
mas jamais recuei foi então que compreendi
que incompreendido sou.

andi valente.

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