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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

MEIO TECO...

Entre os meandros à vida oculta que carrego
nem sempre é de bom tom o meio termo que entrego,
nem parece contentar todas as partes atingidas pela minha ignorância
sabidamente pura de desenganos outros.

As asneiras que escorregam dos meus incautos farrapos
 entre fileiras de conversas fiadas
ou de personagens fictícios criados pelas sonhos suados
não apaziguam meus centimetros de solidão.

"Minha lingua ferina
à sua disposição
meu corpo sedento ao seu bel-prazer
meu amago estufado de tanto amor
para dar e vender
um cheiro
e um amor perfeito no canto da mesa
do lado do banheiro
embaixo do chuveiro
em cima da mesa."
 
Acordo molhado dos sonhos mal resolvidos
das intrigas dos travesseiros depenados pelas fronhas de cegonhas
recrudescido, ávido pelos acontecidos e entorpecido
pelo diz-que-me-diz, não digo, volto a dormir.
Silêncio...
Quero somente os bons momentos
as frases
dos longa-metragens
que falam
de amor
e
arrependimento...
Silêncio...
Quero um teco
do seu teco-teco
quero um tico
do seu tico-tico
quero...
você no meio
das minhas entranhas
mo meio das galinhas brancas
das piranhas assadas como insanas
quero você
meu
quero-quero feliz!
 
andi valente.

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