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terça-feira, 26 de outubro de 2010

sozinho...

O amor foi-se embora a galope
pela estrada do trote
rápido e de pinote
sem me deixar rumo nem norte.

O amor enveredou-se nas matilhas
saiu de mão dada na procissão,
ergueu os olhos aos céus
saiu ligeiro sem deixar rastro.

O amor, esse traiçoeiro bandido alheio
que me faz sorrir de tristeza no sereno
e chorar de alegria no cativeiro
saiu pela janela, ao vento e não me deixou
notícia dos acontecimentos.

O amor, vago, astuto matuto
pediu licença saiu manso,
de galho em galho no meio do assoalho
e me deixou na saudade, na dura realidade
de ser abandonado e atado
entre o ter ou não ter,
um ser amado.

Como pode ser intenso assim,
como pode alterar tanto movimento assim
como pode me deixar assim,
sozinho...

andi valente.

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